segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Boletim (In)Formativo 50


Edital conjunto disponibiliza mais 20 mil bolsas no exterior

Edital do Programa Ciências sem Fronteiras (CsF) a ser lançado em conjunto neste mês de novembro pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) traz as condições para que os estudantes se candidatem a pelo menos 20 mil bolsas oferecidas pelo Reino Unido e pela Alemanha, em 2012, segundo informou o presidente da Capes, Jorge Guimarães.
Além dos dois países, há acordos em andamento com os Estados Unidos, França, Itália e Canadá, que aumentarão esse número. O CsF pretende distribuir, com a participação da iniciativa privada, 100 mil bolsas de estudo no exterior a universitários brasileiros até 2014.

A maior parte das bolsas será oferecida a estudantes de graduação em uma modalidade relativamente nova nos programas de intercâmbio mantidos pela Capes: a graduação-sanduíche. Ela exige estratégias diferentes. As universidades brasileiras precisam se comprometer a aproveitar os estudos feitos pelos universitários fora do País. Ao todo, 165 instituições já aderiram ao programa. 
A primeira seleção, ainda em processo, serviu como experiência, segundo Guimarães. A inscrição para as primeiras bolsas do programa foi aberta em setembro e terminou na semana passada. Guimarães diz que mais de oito mil jovens se candidataram às 1,5 mil bolsas que serão distribuídas nessa primeira cota, a partir de janeiro.
Repercussão – De acordo com Guimarães, o programa para incentivar a formação de estudantes brasileiros e pesquisadores na área tecnológica teve grande repercussão no exterior. Para ele, os motivos vão além da crise financeira pela qual muitos países passam – em grande parte da Europa e Estados Unidos, as universidades são pagas. Na Europa, há um problema de envelhecimento da população, há cidades fechando escolas primárias. É uma boa oportunidade, diz. 
Por causa disso (e das crises econômicas), o governo brasileiro conseguiu negociar os valores das taxas cobradas pelas instituições. No Reino Unido, por exemplo, cada aluno custará 15 mil libras ao ano. Normalmente, os custos chegariam à pelo menos 20 mil libras. 
O projeto do governo federal – que, de acordo com o presidente da Capes, é acompanhado passo a passo pela presidenta Dilma Rousseff – é não só enviar estudantes para o exterior como também trazer pesquisadores renomados para o país. Além de estrangeiros, brasileiros que trabalhando fora são alvo do CsF. Um edital de atração também será lançado em novembro. 
A proposta é trazer pesquisadores para longas e curtas temporadas. Entre os convidados são alvos do governo Federal cientistas que já ganharam Prêmio Nobel. A expectativa é convidar dois mil profissionais nos próximos quatro anos. (Com informações do Portal IG)

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