sexta-feira, 30 de setembro de 2011

PARA ALÉM DO #FORARICARDOTEIXEIRA


PARA ALÉM DO FORARICARDO TEIXEIRA

No final do ano passado, a ANT lançou o primeiro grito de “Fora Ricardo Teixeira”, com manifestações nas portas dos estádios em dias de jogos. Agora, é com alegria e solidariedade que encaramos todas as recentes manifestações em torno do tema e a adesão de outras organizações do movimento social que hoje compõem os Comitês Populares para a Copa do Mundo.
Sabemos que a queda de Ricardo Teixeira seria simbolicamente um marco. Porém, nossa campanha pretende-se para “Além”. Para nós, só a troca do mandatário não resolve o problema, pois é a estrutura corrupta e o tratamento do futebol como um grande negócio que permitem os abusos. 
É por isso que a ANT vem a público expor suas principais pautas:
• a exclusão do povo brasileiro dos estádios;

• o fim das áreas populares nos estádios;
• o desrespeito à cultura torcedora;
• a falta de transparência no futebol brasileiro;
• a exploração politiqueira do futebol brasileiro;
• os péssimos horários dos jogos;
• a falta de transporte público de qualidade nos dias de jogos; e
• a retirada de comunidades de trabalhadores em nome da Copa do Mundo.

Toda grande mudança precisa de um primeiro passo! E esse primeiro passo é a investigação sobre os casos de corrupção envolvendo Ricardo Teixeira para que sua posição como gerenciador da nossa bilionária Copa do Mundo se torne insustentável. São casos já comprovados pela Justiça suíça e divulgados pela imprensa internacional, através da rede britânica BBC.
Com a queda de Ricardo Teixeira poderemos, então, questionar toda a estrutura do nosso Futebol. Nossa luta é, não apenas pela saída dele, mas pela democratização de tudo que se refere ao esporte, pela nacionalização da CBF, por uma Copa do Mundo que respeite a população, pelo fim da exploração dos atletas pelos empresários e pela volta dos setores populares aos estádios trazendo novamente a alegria ao futebol brasileiro! 
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Associação Nacional dos Torcedores - ANT


PARA ALÉM DO FORA
RICARDO TEIXEIRA
O FUTEBOL É DO POVO

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Boletim (In)Formativo 48

MAIS UMA VITÓRIA CONTRA O SISTEMA CREF/CONFEF



                                    Parecer                     Número
       207/2011
Interessado: Conselho Federal de Educação Física - CONFEF                     
         Município:
  Rio de Janeiro - RJ
Assunto: Consulta sobre o Parecer 198/2004, referente ao Reconhecimento e Autorização do Curso de Educação Física – UEFS
Relator: Conselheiro Pedro Sancho da Silva
Aprovado no Conselho Pleno
Em, 25/07/2011      
Câmara de Educação
Superior
Processo
CEE Nº 0031765-4/2011



O Conselho Estadual de Educação (CEE), do Estado da Bahia, em resposta a uma consulta do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) sobre a autorização do Curso de Educação Física da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), emitiu no dia 25 de julho de 2011 o Parecer Nº. 207/2011, em anexo na íntegra, cuja conclusão foi publicada no Diário Oficial do Estado em 26/07/2011, onde também responde o Ofício CREF 13 Nº 037/2011 enviado à Secretaria de Educação do Estado da Bahia e às indagações sobre as ingerências do sistema CONFEF/CREF no âmbito escolar. O Parecer Nº. 207/2011, além de possuir conteúdo de interesse das Universidades, discorre sobre as ingerências do CONFEF/CREF nas redes públicas (estadual e municipais) e privadas, como pode ser observado no item 19 do parecer supracitado: “19. A alentada precisa e preciosa ADIN supra remetida afastou definitivamente a possibilidade de que o PORTADOR de LICENCIATURA PLENA, qualquer delas, portanto, em Educação Física, também, tenha seu exercício docente, na rede pública ou privada, condicionado ao registro e subordinação de qualquer Conselho de Fiscalização Profissional. Assim, todas as atividades curriculares, escolares, extra-escolares, acadêmicas, de estágios curriculares, interescolares, transversais e integradas e outras quaisquer concebidas nos Projetos de qualquer curso regular, formal, e, portanto, necessárias à plena e legal integralização curricular incumbem ao Professor, habilitado em nível médio, na graduação pela Licenciatura Plena, ou na Pós-graduação, e ainda, também sem exigência do registro, os bacharéis que, de acordo com o Art. 63, Inciso II, da LDB, e na forma disciplinada pelo CNE/CES, se submetam ao “programa de formação pedagógica para portadores de diploma de educação superior que queiram se dedicar a educação básica, mediante cursos especiais” que conferem equivalência de direitos decorrentes da Licenciatura Plena para todos os fins de Direito Educacional. Neste caso, enquanto bacharéis e em sua atuação exigir-se-á o Registro no respectivo Conselho Regional, Profissional, mas, enquanto DOCENTES, no exercício de “Profissão não Regulamentada”, não estão sujeitos ao referido registro e controle, muito menos, para efeito de inscrição em concurso para cargo de Magistério ou para sua investidura posse e exercício.” 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Boletim (In)Formativo 47


Copa 2014 deve provocar elitização nos estádios brasileiros

Mudança no perfil dos torcedores é o que defende pesquisa de antropólogo carioca



Do JC Online

SÃO PAULO - Entre as diversas transformações que a Copa de 2014 trará ao Brasil, destaca-se a mudança do perfil e, consequentemente, do comportamento dos torcedores. A expectativa é que ocorra uma elitização do público frequentador dos estádios, assim como uma espécie de "domesticação" desses torcedores - o próprio formato das arenas que estão sendo construídas foi concebido pensando nessa alteração.
É o que defende Antonio Holzmeister Oswaldo Cruz, doutor em Antropologia Social pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que desenvolveu uma pesquisa sobre as transformações das torcidas e dos estádios ao redor do mundo.
"A Copa do Mundo no Brasil e a elitização do público é uma situação de causa e efeito que segue uma tendência quase que mundial dentro do futebol globalizado que temos atualmente", explica Antonio Holzmeister Oswaldo Cruz. "O que se busca sempre é uma torcida mais espectadora do que participativa."
Ele cita o exemplo do Maracanã. O estádio que já chegou a receber mais de 183 mil pessoas teve sua capacidade reduzida para 86 mil espectadores após diversas obras de modernização. Para o Mundial de 2104, quando será palco da final, esse número diminuirá ainda mais: 76.500.
"Para onde vão esses quase 10 mil lugares que tiraram do estádio? Vão para camarotes e assentos maiores que a Fifa exige. Tudo está sendo feito em nome de um conforto que nem todo mundo vai poder pagar", diz o pesquisador. "Essa será uma realidade com a qual o futebol brasileiro terá de lidar."
Marcos Alvito, antropólogo, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e fundador da Associação Nacional dos Torcedores (ANT), destaca que um dos marcos desse processo de elitização do futebol brasileiro foi o fim da geral do Maracanã, em 2005. A transformação foi um divisor de águas. No lugar do setor mais popular do Estádio Mário Filho, foram colocadas cadeiras.
"Foi uma mudança desnecessária. O Maracanã deveria continuar do jeito que estava para os jogos nacionais e nas partidas internacionais poderiam colocar cadeiras provisórias. Foi isso que a Alemanha fez durante a Copa de 2006, por exemplo", afirma Marcos Alvito.
Ele também critica a maneira como o dinheiro público está sendo usado para a Copa. Sua principal queixa é que as camadas mais pobres da sociedade estão pagando pela construção de estádios que não terão condições de usufruir depois de prontos. "É um processo que chamo de Robin Hood ao contrário. Os estádios se parecerão com shoppings, terão lojas e restaurantes, porque estão em busca de um consumidor com poder aquisitivo possível", diz o professor.
Para tentar amenizar essa "distorção", a ANT pretende apresentar um projeto de criação de ingressos populares para ser implantado em todo o País após 2014. "Não somos contra ter alguns bilhetes mais caros, mas queremos uma lei em que pelo menos 30% das entradas sejam reservadas para as camadas mais populares, já que foi o povo que ajudou a levantar os estádios. O futebol é um patrimônio cultural do brasileiro e não podemos afastar o povo dele", diz Marcos Alvito. "Se isso ocorrer, será um genocídio cultural."
Professor de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), Alan Ghani vê com ressalvas a elitização nos estádios. Para o economista, o poder de consumo do brasileiro pode sofrer alterações até 2014, o que não garantiria a presença de um público disposto a pagar por ingressos caros. "O brasileiro está consumindo especialmente com lazer, e o futebol faz parte disso. Mas não sei se isso vai se manter. Estamos no meio de uma crise mundial e os efeitos ainda são nebulosos", avisa.








ESPAÇO VIVO 11


Clubes e confederações
X
políticas públicas

Dissertação analisa papel de Conferências
Nacionais do Esporte nos mandatos de Lula

Apesar de o governo Lula ter discursado a favor da proposta de ampliação dos espaços de formulação e deliberação das políticas sociais para a sociedade civil, o lugar da formulação da política de esporte e lazer, no período de 2003 a 2010, esteve principalmente nos grandes clubes, nas Confederações Esportivas, com destaque para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e também seus correspondentes internacionais (Fifa e COI), de acordo com a pesquisadora Lia Polegatto Castelan. Em sua dissertação, orientada pelo professor Lino Castellanni Filho, da Faculdade de Educação Física da Unicamp, Lia discute o papel das Conferências Nacionais do Esporte na configuração da política esportiva e lazer no governo Lula.
Ao analisar os documentos das conferências, Lia diz não ter encontrado qualquer deliberação no sentido de sediar uma Copa do Mundo ou Olimpíada, mas sim propostas que versam sobre a necessidade de aumentar as ações do Estado para que privilegiem a manifestação esportiva educacional e de participação, invertendo, assim, a lógica histórica de investimentos massivos do Estado na manifestação esportiva de rendimento.
De acordo com Lia, o discurso do governo gerou na sociedade civil a expectativa de que estes espaços seriam de fato o novo local de formulação das políticas de esporte. “Inclusive o próprio presidente afirmou isso textualmente nos discursos que proferiu nesses eventos e no texto do decreto presidencial que instituía a Conferência do Esporte”, afirma. A autora do estudo acrescenta que em todas as conferências há expressamente a deliberação de que não haja mais investimentos estatais em confederações, federações e outras entidades que não tenham democracia interna nem transparência no uso de recursos públicos. Mas a decisão de sediar megaeventos, como as Olimpíadas e a Copa, foi uma das principais políticas de Estado do governo Lula. “E deve se manter assim no governo Dilma, já que continua mobilizando muitos ministérios, investimentos e é um compromisso que não pode ser rompido pelo governo”, explica Lia.
Segundo a pesquisadora, a política de sediar megaeventos centraliza não apenas recursos financeiros, mas também muito poder nas mãos de entidades esportivas reconhecidas por falta de democracia interna e falta de transparência no uso de recursos públicos. Isso também acarreta grandes investimentos no esporte de alto rendimento, em detrimento das outras formas de manifestações esportivas, contrariando frontalmente as decisões tomadas nas conferências.
Para Lia, o fato de sediar megaeventos esportivos deveria ter sido mais debatido com a população e poderia entrar como proposta do governo para a política esportiva. Uma vez assumido este compromisso internacional, ele passa a se sobrepor a outras discussões relacionadas ao esporte e lazer. O problema, segundo Lia, é que o governo só propôs uma conferência com o tema dos megaeventos após assumir o compromisso internacional, em 2010.
Uma mostra atual de desatenção às propostas das conferências, além de todo investimento na área de alto rendimento, é a falta de edital de orçamento para o Programa Esporte e Lazer da Cidade, principal projeto de esporte de participação, em 2011. Ao contrapor as propostas e os gastos governamentais do período estudado na dissertação, Lia diz ter encontrado um grande descompasso, diferentemente da sincronia encontrada entre as deliberações populares das conferências e alguns documentos governamentais importantes, mas que ainda não foram implementados, como, por exemplo, a Política Nacional do Esporte (2004).
O principal exemplo é o Decreto Presidencial de 21 de janeiro de 2004, que institui as conferências como o “espaço de debate, formulação e deliberação das Políticas de Esporte e Lazer para o Brasil”, e o próprio Orçamento Federal de todos os anos posteriores à primeira conferência que não expressam as deliberações. Outro exemplo é a criação do Bolsa Atleta, em que o governo amplia o investimento direto no esporte de alto rendimento (Lei n° 10.891/2004).
Ao lançar um olhar mais atento para o orçamento federal destinado ao esporte e lazer (função 27), Lia verificou que os dados oficiais mostravam que em alguns anos a maior fatia da verba federal para a área estava concentrada no esporte de participação, mais especificamente no Programa Esporte e Lazer da Cidade. Mas como estudiosa da área, percebeu que havia algum problema na informação, já que o programa é o que possui menos núcleos funcionando entre os três principais programas do governo federal (que inclui o Programa Segundo Tempo e o Programa Brasil no Esporte de Alto Rendimento, respectivamente programas de esporte educacional e de alto rendimento).
Foi a partir desse questionamento que ela pôde separar os gastos onde potencialmente incidem as emendas parlamentares dos gastos com os funcionamentos dos núcleos. “Descobrimos que durante todos os anos estudados, o Programa Esporte e Lazer da Cidade recebia uma quantidade realmente expressiva de recursos para a construção e reforma de equipamentos esportivos. Cerca de 90% foram para este fim. E mesmo depois de muitos anos de construção de novos equipamentos, a verba para funcionamento dos núcleos do programa praticamente não aumentou. Não se investiu em esporte e lazer. Já no esporte de alto rendimento e no Programa Segundo Tempo, os gastos com funcionamento dos núcleos perfaziam cerca de 80% do total investido”, revela. Lia constatou que a proporção de recursos totais investidos em funcionamentos de núcleos de esporte e lazer no período de 2005 a 2007 foi de 6% para o esporte de participação, 32% para o esporte educacional e 56% para o esporte de alto rendimento, contrariando sobremaneira as deliberações populares.
Esporte de base?
Para Lia, o programa voltado ao esporte educacional (Programa Segundo Tempo) possui em sua concepção um problema quando se coloca como “esporte de base”. “Porque significa que ele está em função do esporte de alto rendimento para a descoberta de talentos e construção de uma potência olímpica nacional”, explica. Mas, segundo a pesquisadora, o esporte de alto rendimento tem uma lógica própria e é uma manifestação esportiva muito seletiva e excludente. Isso, em sua opinião, diminui a eficiência deste programa por impor aos praticantes um limite de idade e excluir em curto prazo os alunos menos habilidosos. De acordo com a autora, alguns estudiosos da educação física propõem que “esporte de base” deva ser considerado investimento em alto rendimento e não educacional.
A forma de conceber esporte de base para alto rendimento, de acordo com Lia, não é nova. “Isso nos remete à ditadura militar, em que a função do esporte na escola era massificar a prática esportiva para a descoberta de talentos nas modalidades”, reflete. Diversas pesquisas, além de uma simples olhada no quadro de medalhas olímpicas brasileiras, jogam por terra a eficácia destas ações, em sua opinião.
Por outro lado, Lia comemora ao ver aumentar o número de programas que utilizam quadras escolares e que têm ampliado o acesso dos jovens ao esporte, apesar de não serem integrados ao projeto pedagógico da escola e ainda assim serem chamados de “educacionais”. “Isso é muito positivo e pode ser visto como um processo interessante”, pondera.
A pesquisadora acredita que a melhor forma de cobrar o poder público é a organização popular, embora na área de esporte e lazer a organização ainda seja incipiente. Algumas manifestações populares no sentido de mudança estão se iniciando, como é o caso da campanha “Fora Ricardo Teixeira”, que, em sua opinião, expõe de certa forma o descontentamento popular com relação à forma como a CBF é conduzida por ele. Mas, por ser o país do futebol, não dá ênfase à CBF, apenas a seu administrador.
Lia acredita que o governo tem mudado muito nos últimos anos e a experiência das conferências é positiva e deve continuar a ser perfeiçoada. “Estamos em uma democracia jovem. Se virmos pela eficiência imediata, poderíamos cair no erro de dizer que as conferências foram tempo perdido, mas se olharmos como um processo em curso, com falhas e contradições próprias, podemos perceber avanços”, pondera.
Um dado positivo, segundo ela, é a capacidade de reunir milhares de pessoas nas três etapas de cada uma das três conferências nacionais para debater o tema. Ela acredita que o estudo tenha sido importante não só para apontar os limites, mas mostrar alguns avanços. “Esperamos que a presidenta Dilma dê continuidade às conferências e que as deliberações desses eventos passem a ter peso concreto nas ações governamentais, para não se configurarem como um lugar de cooptação da sociedade civil sem consequência política real”, conclui.
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■ Publicação
Dissertação: “As conferências nacionais do esporte na configuração da política esportiva e de lazer no governo Lula (2003-2010)”
Autor: Lia Polegato Castelan
Orientador: Lino Castellani Filho
Unidade: Faculdade de Educação Física (FEF)

domingo, 25 de setembro de 2011

Boletim (In)Formativo 46


3º Festival de Ginástica Para Todos e Dança do Centro-Oeste


O 3º Festival de Ginástica Para Todos e Dança do Centro-Oeste tem com objetivo compreender esse espaço, como área de pesquisa e conhecimento, ampliando sua ação na esfera social, de forma a qualificar a manifestação cultural na sociedade contemporânea através do movimento e compartilhar conhecimentos e saberes desenvolvidos na área para a comunidade.
A Ginástica para todos, como atividade genuinamente inclusiva, proporciona acesso democrático à sua prática, pois não exige de seus participantes condições técnicas específicas. Seu exercício desenvolve a condição física e a interação social, promovendo o lazer saudável, favorecendo uma atuação coletiva, respeitando as individualidades. Como parte da Ginástica orientada para o lazer, o movimento orgânico do corpo é o que atribui à Ginástica para Todos constituir-se como um território aberto para a integração do convívio humano, proporcionando relações de descobertas individuais e coletivas.
Assim também vislumbramos a dança, em sua concepção, como origem no próprio movimento corporal e na formação do gesto poético, presente nas linguagens artísticas que exibem o corpo como matriz.
Dessa forma, inteiramos nossa terceira edição, convidando todos à integração nos dias 27, 28 e 29 de outubro de 2011 em Goiânia, onde nos reuniremos para compartilhar elementos coreográficos, pesquisas, relatos de experiências. 


Read more: http://www.ginasticaparatodos.com/festival/

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

AMIGOBLOGS

Este post é para divulgar o blog de uma camarada amigo. Aproveito para postar a reflexão que fez acerca das contradições e intenções acerca da intervenção educativa no âmbito da educação física e do esporte escolar.
Além do texto, o autor posta um vídeo muito interessante, que sempre uso em cursos de formação que ministro.
O vídeo "Em busca do ouro" faz um paralelo entre a vida de milhões/bilhões que vivem na pobreza, na busca do ouro da sobrevivência, enquanto alguns poucos, as duras penas, conseguem alcançar o ouro no âmbito esportivo. Tamanha desigualdade o mundo em que vivemos, onde a humanidade apresenta ao mesmo tempo recordes no auge de suas potencialidades e ao  mesmo tempo sustenta a miséria entranhada nas vísceras do povo. Pois, "é certo que nenhum ouro vale a vida das pessoas, mas que todas as pessoas valem ouro!"


Um espaço para expor pensamentos sobre trabalho, educação física, política (humana, partidária, etc), temas cotidianos, cultura, poesia e reflexões sobre a vida. Com (pretenso) bom-senso intelectual e humor



Esporte Escolar e Socialismo?


http://www.youtube.com/watch?v=g6ERTLaKuQs&feature=colike



As Olimpíadas Escolares, evento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que reúne milhares de atletas-estudantes de todo o Brasil está ocorrendo neste momento em João Pessoa-PB, e o Distrito Federal está sendo representado com, aproximadamente, 350 competidores. Eu e meus amigos de trabalho trabalhamos exaustivamente para que essas crianças de 12 a 17 anos juntamente com seus técnicos e famílias pudessem viver esse momento de lazer e autoestima, já que não é qualquer um que veste a camisa de um estado e representa-o nacionalmente. Essa história será contada por todos eles por um bom período de suas vidas, senão por toda ela.
Esse deleite é patrocinado pela Secretaria de Educação do DF, organizado pela DIDESC. Temos os Jogos Escolares como um instrumento de educação e formação humana, no sentido de construir no jovem educando valores mais nobres e integrais, que como sabemos, nem sempre o esporte proporciona. Basta observar toda a maracutaia, violência e desonestidade praticada por alguns dirigentes, atletas ou torcedores...
Nosso desafio fundamental, entendo, é propiciar aos alunos das escolas públicas do DF maiores chances de participar deste evento, se não como uma oportunidade de lazer e autoestima, talvez como uma perspectiva de ascensão social (empregabilidade mesmo). Atualmente a maioria dos competidores é composta por alunos-atletas das escolas particulares. Pessoas que, pela condição socioeconômica, possuem outra perspectiva de empregabilidade. Deste grupo, alguns poucos são bolsistas. Para esses, voltemos à proposição inicial deste parágrafo....
De fato, acredito que a perspectiva do esporte educacional, e da educação física escolar em suas diversas linguagens e manifestações deve contemplar aquilo que é transmitido no vídeo acima. Independentemente da intenção final, lazer ou perspectiva social, ele deve ser reconhecido como um direito de todos e prática social salutar e humanizadora. Mas práticas sociais democráticas e humanizadoras são práticas de socialismo?
Sim!!!!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011



Quarta versão de uma iniciativa pública por melhores escolhas, a Feira Mix de Saúde e Lazer já tem dia e horário para acontecer: 22 de setembro, de 9 às 17 horas.  Tradicionalmente organizado pelo Centro Interescolar de Educação Física (SGAS 908),  este momento anual reúne diversas atrações que simbolizam a busca de qualidade de vida e é aberto ao público.
A última edição da Feira Mix de Saúde e Lazer recebeu cerca de 2.000 visitantes, dentre alunos das escolinhas esportivas, das escolas públicas e do programa Ginástica nas Quadras, representantes da comunidade e trabalhadores em educação.
Salute
Uma das atrações da Feira Mix, o projeto Salute é realizado em parceria com a Diretoria de Saúde Ocupacional,  tendo como base a ideia de atender os trabalhadores em educação e oferecer alternativas saudáveis de prevenção. Os profissionais que organizam o projeto lembram que doenças ocupacionais como estresse, LER e síndrome do pânico podem ser atenuadas ou evitadas por meio de esporte e lazer, em uma atitude humanizada de autoconhecimento.
Ascom

domingo, 11 de setembro de 2011

#FORARICARDOTEIXEIRA

GREVE EM OBRA DA COPA DO MUNDO


Dois mil e duzentos trabalhadores pedem melhores condições de trabalho. A pauta de reivindicações cumpridas é o minimo que o empresariado (Consórcio Maracanã) deve se comprometer e cumprir, visto um empreendimento de 1 bilhão de reais.
Esse é o legado real que uma Copa do Mundo trás ao país: desrespeito aos trabalhadores brasileiros, segregação social, e lucro abusivo de uma pequena fatia de aproveitadores ligados aos cartolas esportivos.
MAs não vamos ficar calados....



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Educação Física Candanga

Aulas de educação física ao ar livre estão proibidas entre 13 e 17 horas
09/09/2011

Os Secretários de Educação, Denilson Bento da Costa, de Segurança Pública, Sandro Avelar, de Defesa Civil, Paulo Roberto Matos e de Governo, Paulo Tadeu, assinaram Portaria, na tarde desta sexta-feira (9), suspendendo as atividades esportivas nas escolas, realizadas ao ar livre, entre 13 e 17 horas.
Só poderão participar de aulas de educação física alunos que estudem em colégios que tenham quadras cobertas. A medida atende as determinações da Defesa Civil, em função dos baixos índices de umidade relativa do ar, que foram agravados pelos incêndios florestais.


Obs: Realmente está complicadíssimo trabalhar e estudar neste clima de Brasília. Acredito que não só a aula de Educação Física, mas todas as aulas deveriam ser suspensas...



Fumaça fez escolas suspenderem aulas e aeroporto operar por instrumentos
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/09/09/interna_cidadesdf,269172/fumaca-faz-escolas-suspenderem-aulas-e-aeroporto-operar-por-instrumentos.shtml
Publicação: 09/09/2011 16:00 Atualização: 09/09/2011 16:14
Pelo menos duas escolas do Paranoá fecharam as portas nesta sexta-feira (9/9) por conta da grande quantidade de fumaça após os incêndios registrados pela cidade nesta quinta-feira (8/9). No Lago Sul as aulas também foram suspensas em pelo menos três instituições.

No Centro de Ensino Médio 01, na quadra 4 do Paranoá, os alunos do turno matutino foram dispensados das aulas, muitos deles com irritação nos olhos e garganta. Segundo a direção da escola, mesmo com a melhora na qualidade do ar, eles resolveram dispensar os alunos da tarde. Na Escola Classe 05, localizada na quadra 24, todos os funcionários e estudantes também foram liberados e a escola só retorna às atividades na segunda-feira. 

A Escola Classe Jardim Botânico também decidiu parar as atividades por causa da forte fumaça. A direção da escola considerou as condições insalubres para manter as pessoas no local.

No Lago Sul, as aulas também foram prejudicadas no colégio Inei (SHIS - QI 7) e na Escola das Nações (SHIS - QI 21). Em site, o Colégio Presbiteriano Mackenzie (SHIS - QI 05) esclareceu que, por orientação da Defesa Civil, as atividades pedagógicas também estão suspensas. Funcionários das escolas disseram que há pouca fumaça na região, mas que a programação pedagógica do dia foi cancelada por medida de segurança.

Aeroporto funciona normalmente
A fumaça dos incêndios que atingem o Distrito Federal levou o Aeroporto Internacional de Brasília a operar por instrumentos desde as 4h20 até as 10h20 desta sexta-feira (9/9). Segundo a Infraero, até as 16h de hoje, as aeronaves estavam voando com condições visuais normais e nenhum voo foi cancelado por falta de visibilidade.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Associação Nacional dos Torcedores




NOTA DE REPÚDIO PROGRAMA TORCIDA LEGAL

Os grandes meios de comunicação noticiaram na última semana o fato do Governo Federal, via Ministério dos Esportes, ter investido o montante de R$ 6,2 milhões no programa Torcida Legal. De acordo com o noticiado, o programa tocado pelo Sindafebol (Sindicato Nacional das Associações de Futebol) estaria parado. Além do mais, de acordo com Mustafá Contursi, presidente da entidade, o sindicato jamais teria feito algo parecido, o que piora a situação ainda mais, visto que a contratação foi feita sem licitação utilizando o argumento de que seria a entidade com maior capacidade técnica para executar o projeto.


Fora o mau uso do dinheiro público, o que por si só já seria algo reprovável, ainda contamos com o que de fato significa o projeto. Trata-se de uma iniciativa de “cadastrar” as torcidas organizas para a Copa de 2014, ou seja, cadastramos os torcedores, com dados e informações biométricas para ter controle daqueles que frequentam os jogos. Na realidade tratamos os torcedores como “arruaceiros em potencial”, criminalizando previamente o cidadão pelo fato dele pertencer a uma torcida, jogando na lata do lixo a presunção da inocência, direito este garantido em nossa constituição. Entendemos que um Estado que se diz democrático e de direito não pode agir dessa forma. Cabe lembrar outra medida que foi noticiada recentemente, que tem o mesmo espírito do programa Torcida Legal, de que a Polícia Federal estaria preparando um cadastramento dos operários da construção civil envolvidos na construção dos estádios para a Copa de 2014 com o objetivo de evitar infiltração de grupos terroristas e possíveis ataques no decorrer do evento. Seguindo por essa lógica, dentro de algum tempo estaremos cadastrando os moradores da periferia da nossa cidade, com a desculpa de que a maioria dos assaltos vêm dos moradores dessa região, para ter maior facilidade em achar os culpados!

A Associação Nacional dos Torcedores e Torcedoras repudia o projeto Torcida Legal por entender que a melhor forma de acabar com a violência nos estádios caminha junto com a distribuição de renda, a inclusão social através do esporte, o diálogo com a população, sobretudo com os torcedores, e não criminalizando esses setores e criando assim maior exclusão em um esporte que a cada dia se torna mais elitizado em nosso país.

Associação Nacional dos Torcedores e Torcedoras.

Setembro de 2011.

7 Pontos da Associação Nacional dos Torcedores


CEV Políticas Públicas


Apresentação de Novo Moderador/tocador

Olá Cevnautas da comunidade de Políticas Públicas,
Meu nome é Pedro Osmar Figueiredo, mas sou conhecido nos corredores da Educação Física por Pedro Tatu.
Fui convidado pelo Laércio (e pelo Lino Castellani) a contribuir na moderação dessa comunidade. Agora sou um dos Tocadores do CEV. Aos Cevnautas mais antigos peço colaboração e ajuda possível e aos novos faço um chamamento à participação. E agradeço a confiança depositada.
Na verdade esse é mais um desafio, pois vou aprender como fazer essa tarefa, fazendo. A ideia é potencializar esse espaço com notícias, informes e debates acerca do mundo das Políticas Públicas de Esporte, Lazer e Educação Física. Sou um cara meio polêmico, com posições políticas definidas, apaixonado pela profissão que exerço (de professor), mas tenho desenvolvido o exercício de respeito à diversidade aos diversos campos de nossa área. O consenso não existe na nossa área e estabelecer um espaço de diálogo crítico é salutar para o crescimento da mesma.
De qualquer forma declaro aberto (em continuação) o debate.
Abraços
Pedro Tatu
CEV: A maior comunidade acadêmica e de pesquisa em Educação Física, Esportes e Lazer da Internet.
Para acesso ao Centro Esportivo Virtual (CEV) http://cev.org.br/
Para acesso a comunidade Políticas Públicas do CEV: http://cev.org.br/comunidade/politicas-publicas

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Boletim (In)Formativo 45


UnB oferece cursos para professores da SEDF


CorreioWeb - Admite-se

06/09/2011 11:37

O Fórum Permanente de Professores, coordenado pela Gerência de Interação Educacional (GIE) do Cespe/UnB, lança programa de cursos de formação continuada para docentes dos ensinos fundamental e médio do Distrito Federal e Entorno. São 985 vagas distribuídas em 21 cursos de diferentes áreas de conhecimento. Os cursos oferecidos são:

- Cinema, História e Ensino de História;
- Promoção da saúde na sala de aula: uma visão da Antroposofia e Pedagogia Waldorf;
- Transparência pública: o papel da escola no controle social;
- Meditação Prânica para doentes crônicos;
- Meditação Prânica: saúde e autoconhecimento;
- Brasil História e Cultura;
- Atualização e Instrumentação em climatologia para professores do ensino fundamental II;
- Atualização em Geomorfologia do Distrito Federal para professores do ensino fundamental II;
- O pensamento nosso de cada dia (curso gratuito);
- Obras filosóficas no PAS/UnB I;
- Obras filosóficas no PAS/UnB II;
- Transtornos globais no desenvolvimento: singularidades no processo educacional na perspectiva inclusiva;
- Atualização em metodologia do ensino em História da Arte;
- Explorando tópicos de Matemática no ensino básico através da Geoalgebra;
- A imagem: História, Arte e Tecnologia;
- Astronomia e Astronáutica 2011;
- Água como matriz ecopedagógica: educação e gestão sustentável das águas do cerrado IV;
- Composição de planos de ensino/curso e análise de materiais didáticos para o ensino de línguas: interculturalidade, gêneros e transletramentos;
- Espelho! Espelho meu! Que tipo de professor sou eu? Experiências, crenças e identidades;
- Língua Portuguesa, educação de professores e (novas) tecnologias; e
- Língua Estrangeira para crianças, educação crítica e (novas) tecnologias: princípios e práticas.

O objetivo do programa é promover a interação entre ensino básico e superior, fortalecer a concepção de trabalho conjunto e troca de experiências para a melhoria da qualidade de ensino. A carga horária varia entre 30 e 120 horas. O número de vagas, o período de inscrição – que acontecerá no mês de setembro – e o início das aulas dependem do curso pretendido. Para visualizar mais informações sobre os cursos, como valores e ementas, e para inscrever-se, professores interessados devem acessar a página do programa. Mais informações: (61) 2109-5854/5855
Fonte: oticias.admite-se.com.br/empregos_correiobraziliense/template_interna_noticias,id_noticias=45452&id_sessoes=302/template_interna_noticias.sht