quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

II COPA AMÉRICA ALTERNATIVA HOMEM NOVO “CHANÁ TIMBUÉS”

II COPA AMÉRICA ALTERNATIVA HOMEM NOVO “CHANÁ TIMBUÉS”

De 14 a 17 de fevereiro de 2013, será disputada na cidade de Gualeguaychú, província de Entre Ríos – Argentina, a II Copa América Alternativa Homem Novo – Chaná Timbués.

Esta será a segunda experiencia sul-americana de futebol alternativo. Em fevereiro de 2012, a convocatória se realizou nas ciudades de Jesús María e Colônia Caroya, na provincia de Córdoba, Argentina, sendo o CSAD “Che Guevara”, o anfitrião do evento. Naquela ocasião, participaram times e jogadores do Brasil, Chile, Inglaterra, Lituânia, Bélgica, Alemanha e França; e das cidades de Mar Del Plata, Rosário, a comunidade boliviana de Córdoba e Gualeguaychú.

A maioria das equipes participantes se agrupou a partir de espaços de militância política, de organizações sociais e trabalhos em comunidades populares da região, de âmbito universitário, dentre outros.

Une a todos os times o questionamento do “futebol para poucos”, onde talvez possamos assistir muito futebol, mas não jogá-lo. O que nos une em torno do futebol é o direito ao esporte para os mais jovens, o questionamento aos monopólios privados e os negócios governamentais organizados em torno da FIFA e suas corporações em cada país.

Esse foi o espírito da I CAA Homem Novo, a sensação compartilhada pelos participantes internacionais e a aposta de continuidade nessa nova Copa:

Fazer um futebol diferente do que se pratica hoje pelas grandes empresas que utilizam este esporte universal como vitrine comercial, questionar esse futebol de mercado que os monopólios e governos nos ata, enquanto trocamos experiência de organização e militância no âmbito do esporte a partir de diferentes partes do mundo.

Do Club Social, Deportivo y Cultural LA CUCHIMARRA, convocamos este evento, novamente unidos pelo internacionalismo de Che Guevara, esperando que esta nova experiência siga alimentando os times participantes para seguir abrindo caminho até um futebol comprometido com a luta dos povos por sua libertação e por um futebol verdadeiramente para todos.

ALÉM DO FUTEBOL
Além de jogar o campeonato, vamos realizar atividades artísticas e culturais, por isso convidamos os participantes para trazer suas propostas.

Haverá projetor para passar curtas-metragens e materiais dos times!

Será realizada uma exibição especial de “COPA HOMBRE NUEVO, una película de fútbol”, realizada pelo Colectivo Hombre Nuevo na I CAA Homem Novo, ano passado em Jesús María.

Também haverá na noite de sexta-feira, dia 15, o carnaval do bairro, já que a Copa será jogada durante a comemoração do carnaval de verão, por isso convidamos que tragam instrumentos para esta ocasião também!

ALOJAMENTO
Sobre o alojamento, dormiremos num camping, então é necessário trazer barraca e saco de dormir.

PRECISAMOS QUE AS EQUIPES CONFIRMEM A QUANTIDADE DE PESSOAS QUE VEM, A FIM DE ORGANIZAÇÃO!
caa2013hombrenuevo@gmail.com



II COPA AMÉRICA ALTERNATIVA HOMBRE NUEVO “CHANÁ TIMBÚES”

Del 14 al 17 de febrero de 2013, se jugará en la ciudad de Gualeguaychú, provincia de Entre Ríos – Argentina; la II° Copa América Alternativa Hombre Nuevo - Chaná Timbues. 

Esta será la segunda experiencia sudamericana de fútbol alternativo. En febrero de 2012 la convocatoria fue en las ciudades de Jesús María y Colonia Caroya de la provincia de Córdoba, Argentina, y el CSAD “Che Guevara” ofició de anfitrión. En esa ocasión, participaron clubes y jugadores de Brasil, Chile, Inglaterra, Lituania, Bélgica, Alemania y Francia; y de las ciudades de Mar del Plata, Rosario, la comunidad boliviana de Córdoba, Córdoba y Gualeguaychú.

La mayoría de los clubes participantes, se conformaron a partir de espacios de militancia, organizaciones sociales y trabajos en barrios populares de la región, del ámbito universitario, y otros espacios de organización.

Une a los clubes, el cuestionamiento del “fútbol para pocos”, donde quizás podemos ver mucho fútbol, pero no jugarlo. Nos une la pelea por el derecho al deporte en los más chicos, en los jóvenes, el cuestionamiento a los monopolios privados y negocios gubernamentales nucleados en FIFA y sus expresiones en cada país.

Ese fue el espíritu de la I CAA Hombre Nuevo, la sensación compartida por los participantes internacionales y la apuesta de continuidad en esta nueva Copa:

Hacer un fútbol distinto al que dirigen hoy las grandes empresas que utilizan este deporte universal como vidriera comercial, cuestionar ese fútbol de mercado al que hoy los monopolios y gobiernos nos tienen atados, mientras intercambiamos experiencias de organización y militancia en el ámbito del deporte desde diferentes partes del mundo.

Desde el Club Social, Deportivo y Cultural LA CUCHIMARRA, convocamos a este evento, nuevamente unidos por el internacionalismo del Che Guevara esperando que esta nueva experiencia siga alimentando a los clubes participantes para seguir abriendo camino hacia un fútbol comprometido con la lucha de los pueblos por su liberación, es decir, fútbol verdaderamente de y para todos.

ADEMÁS DEL FÚTBOL
Además de jugar el campeonato, vamos a realizar actividades artísticas y culturales, por lo que invitamos a los participantes a traer sus aportes.
Va a haber proyector para pasar cortos y materiales de los clubes!
Se va a realizar una proyección especial de “COPA HOMBRE NUEVO, una película de fútbol”, realizada por ColectivoHombreNuevo en la I CAA Hombre Nuevo el año pasado en Jesús María.
También se participará el viernes 15 por la noche, del Carnaval Barrial ya que la Copa se juega será en el marco de los carnavales de verano, asique invitamos a que traigan elementos para esta ocasión también!

ALOJAMIENTO
Sobre el alojamiento, vamos a dormir en un camping, traer carpa y bolsa de dormir.

NECESITAMOS QUE LOS EQUIPOS CONFIRMEN LA CANTIDAD DE GENTE QUE VIENE, POR MOTIVOS ORGANIZATIVOS! caa2013hombrenuevo@gmail.com

II Copa América Alternativa Hombre Nuevo "Chaná Timbúes"

From the 14th to 17th of February 2013, we will play in the city of Gualeguaychú, Entre Rios - Argentina, the II ° Latin Alternative Cup Hombre Nuevo - Chaná Timbues.

This will be the second South American alternative football experience. In February 2012 the call was in the cities of Jesús María and Colonia Caroya in Córdoba A-Argentina, and the CSAD "Che Guevara" served as host. On that occasion, people came from Brazil, Chile, England, Lithuania, Belgium, Germany and France, and the cities of Mar del Plata, Rosario, the Bolivian community of Cordoba, Cordoba and Gualeguaychú.

Most of the participating clubs were formed from spaces of activism, social organizations and militancy in neighborhoods of the region, the university, and other organizational spaces.

Joins the clubs, questioning the actual "Soccer for a few", where maybe we can see a lot of football, but not play. We´re joined in the fight for the right of playing sports in the children and youth, the questioning of private companies and government business nucleated in FIFA and its expressions in each country.

That was the spirit of the first experience in 2012, the feeling shared by the international participants and the continuation bet on this new Cup:

To play a different football today that the one runned by the large companies that use sport as a universal commercial glazing, questioning today´s football market where monopolies and governments have tied us, while we exchanged experiences of organization and activism in the field of sport from different parts of the world.

From the CSADyC LA CUCHIMARRA, we call this event, again joined by Che Guevara internationalism of this new experience waiting for further contributions from the participating clubs, to continue waking the way toward a soccer committed to the struggle of the peoples for their release, for a truly football from and for all.

Beside football!
Besides playing the championship, we´re preparing artistic and cultural activities, we invite participants to bring their contributions.
There will be short and projector to proyect clubs materials!
It will make a special screening of " COPA HOMBRE NUEVO, una película de fútbol " filmed on I Alternative World Cupa last year in Jesus Maria.
We are also participating in the popular Carnival, as the event is within summer carnivals, so here welcome to bring items for the occasion too!

ACCOMMODATION
We will sleep in a campsite, bring tent and sleeping bag!

WE NEED THE TEAMS TO CONFIRM US SOON AS POSIBLE THE AMOUNT OF PEOPLE COMING, FOR ORGANIZATIONAL REASONS A caa2013hombrenuevo@gmail.com

http://www.facebook.com/events/395597100523814/?ref=ts&fref=ts

Concurso Temporário da Educação no DF: Resultado Final


Foi publicado o resultado final do concurso público para vagas temporárias para o magistério na Secretaria de Educação do Distrito Federal. 

Veja se você passou e em que lugar:


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O CÉLIO DE BARROS É NOSSO! O MARACA É NOSSO!



ESTA QUINTA-FEIRA (31/1) é um dia chave para a luta de todo o Complexo do Maracanã contra a coleção de absurdos do projeto de privatização. Após vitórias parciais importantes na EM Friedenreich e na Aldeia Maracanã, vamos exigir que o MAIOR TEMPLO DO ATLETISMO BRASILEIRO não seja destruído!

Importante a participação e a divulgação de todos que defendem o Maracanã e as construções do entorno. COMPARTILHE! E COMPAREÇA!

O CÉLIO DE BARROS É NOSSO!
A ALDEIA MARACANÁ É NOSSA!
O JULIO DELAMARE É NOSSO!
A FRIEDENREICH É NOSSA!
O MARACA É NOSSO!

Evento: https://www.facebook.com/events/463337693733064/
Alô Presidenta Dilma! Alô Ministério dos Esportes! Alô COB!

Próxima quinta-feira, dia 31, vamos ouvir o que o Atletismo Brasileiro tem a dizer sobre a intenção de demolir o Célio de Barros! Vamos passar essa vergonha?

Presença confirmada da campeã olímpica Maurren Maggi e de promessas para a Olimpíadas de 2016. Vem você também:

https://www.facebook.com/events/463337693733064/

________________________________

No dia 9 de janeiro, sem nenhum aviso prévio, o Célio de Barros amanheceu com as portas trancadas. Centenas de atletas tiveram que voltar pra casa sem sequer ter acesso a seus materiais de treinamento e ficaram sem lugar pra treinar, improvisando do jeito que foi possível. Projetos sociais de iniciação ao esporte ficaram paralisados. Competições e eventos estão suspensos.

O Estádio de Atletismo Célio de Barros, no Maracanã, é o MAIOR TEMPLO DO ATLETISMO BRASILEIRO e sempre serviu ao Esporte e à população. O governo pretende DEMOLIR nossa casa de forma autoritária, sem diálogo conosco, atletas que treinamos e competimos lá. Situação parecida acontece no Parque Aquático Julio Delamare, na Escola Municipal Friedenreich e no prédio histórico do antigo Museu do Índio. A intenção é entregar todo o Complexo do Maracanã de bandeja para um empresário construir no local um estacionamento e um shopping, como forma de garantir grandes lucros com a administração do Maraca.

É hora de mostrarmos que não aceitamos isso! SOMOS CONTRA A DEMOLIÇÃO DO CÉLIO DE BARROS e exigimos mais incentivo ao esporte! Se o governo é capaz de demolir o Célio de Barros, pode amanhã desativar qualquer outro dos poucos espaços de atletismo que temos no estado.
Alô Presidenta Dilma! Alô Ministério dos Esportes! Alô COB!

 Próxima quinta-feira, dia 31, vamos ouvir o que o Atletismo Brasileiro tem a dizer sobre a intenção de demolir o Célio de Barros! Vamos passar essa vergonha?

 Presença confirmada da campeã olímpica Maurren Maggi e de promessas para a Olimpíadas de 2016. Vem você também:

https://www.facebook.com/events/463337693733064/

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No dia 9 de janeiro, sem nenhum aviso prévio, o Célio de Barros amanheceu com as portas trancadas. Centenas de atletas tiveram que voltar pra casa sem sequer ter acesso a seus materiais de treinamento e ficaram sem lugar pra treinar, improvisando do jeito que foi possível. Projetos sociais de iniciação ao esporte ficaram paralisados. Competições e eventos estão suspensos.

O Estádio de Atletismo Célio de Barros, no Maracanã, é o MAIOR TEMPLO DO ATLETISMO BRASILEIRO e sempre serviu ao Esporte e à população. O governo pretende DEMOLIR nossa casa de forma autoritária, sem diálogo conosco, atletas que treinamos e competimos lá. Situação parecida acontece no Parque Aquático Julio Delamare, na Escola Municipal Friedenreich e no prédio histórico do antigo Museu do Índio. A intenção é entregar todo o Complexo do Maracanã de bandeja para um empresário construir no local um estacionamento e um shopping, como forma de garantir grandes lucros com a administração do Maraca.

É hora de mostrarmos que não aceitamos isso! SOMOS CONTRA A DEMOLIÇÃO DO CÉLIO DE BARROS e exigimos mais incentivo ao esporte! Se o governo é capaz de demolir o Célio de Barros, pode amanhã desativar qualquer outro dos poucos espaços de atletismo que temos no estado.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Abuela Grillo: contra a mercantilização da natureza

Abuela Grllio - animação que vale a pena ver!

Esta é uma história que é contada milenarmente pelo povo Ayoreo, da Bolívia. Dizem eles que no principio havia uma avó, que era um grilo chamado Direjná. Esta avózinha era a dona da água e por onde quer que ela passasse com seu canto de amor, a água brotava. Um dia, os netos pediram que ela fosse embora e ela partiu, triste. Mas, na medida em que ia sumindo, também a água ia embora. Neste vídeo, a história se atualiza e na sua viagem para lugar nenhum a avó é encontrada pelos empresários que a aprisionam e fazem com que ela faça a água cair apenas nos seus caminhões pipa. Então, eles vendem a água. O povo passa necessidade e sofre. A avózinha também sofre. Até que um dia, o povo entende que é preciso lutar. Então....

Vale a pena ver essa beleza de desenho animado, que representa a poderosa luta dos povos originários contra a mercantilização da natureza.

A produção foi feita na Dinamarca, por The Animation Workshop, Nicobis, Escorzo, e pela Comunidade de Animadores Bolivianos. O trabalho de desenho foi realizado por oito animadores bolivianos, dirigido por um francês, com música da embaixadora da Bolívia na França, e a ajuda de um mexicano e uma alemã. Todo juntos na defesa dos recursos naturais.


Dica: Rebeca Barros

XIV Seminário O Lazer em Debate



Local: Sesc Campinas

Desde a década de 1960 os estudos do Lazer no Brasil tem construído seu espaço no meio acadêmico. Hoje temos constituídos diversos grupos de estudos e pesquisa, conquistamos linhas de fomento para este tema em diferentes agências, disciplinas sobre este conhecimento estão em grande parte dos currículos dos cursos de graduação em educação física (área que tradicionalmente desenvolveu um grande volume de investigações), e também na discussão curricular do turismo, sociologia, educação, geografia, história, antropologia, dentre outras.

Procurando aprofundar as reflexões sobre a temática do Lazer e suas diversas interfaces, bem como ampliar a difusão do conhecimento acadêmico na área, no ano 2000, a Universidade Federal de Minas Gerais, por meio do CELAR – Centro de Estudos de Lazer e Recreação, realizou o primeiro Seminário “O Lazer em Debate”.

Ao longo das 13 edições anteriores o evento já foi realizado em parceria com diversas Instituições, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade Federal de Minas Gerais, a Universidade de São Paulo e o Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Norte, nas cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Natal.

Em 2013, pela primeira vez, o Seminário irá acontecer numa cidade do interior de um Estado: Campinas/SP. E tal escolha tem uma razão de ser. A história dos estudos acadêmicos sobre o Lazer no Brasil nos indica que algumas instituições e sujeitos tiveram uma grande contribuição para o desenvolvimento inicial destes estudos em nosso País, dentre elas o Serviço Social de Comércio (Sesc) e o extinto Departamento de Estudos do Lazer da Faculdade de Educação Física da Unicamp. Assim, para esta edição, estabelecemos uma parceria institucional entre a Faculdade de Educação Física da Unicamp e o Sesc Campinas, agregando ainda outros apoiadores, como a Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp(FCA), a GIEL-EACH-USP e a GEPLEC-UFPR.

Desta forma, o XIV Seminário O Lazer em Debate convida a todos os interessados na temática a refletirem sobre o importante passado dos estudos do Lazer objetivando, com isto, não só reconhecer a importância das instituições e sujeitos que fizeram parte desta história, mas analisar o estado atual deste campo e perspectivar o futuro desta temática, reconhecidamente multidisciplinar e que constitui um dos direitos sociais garantidos pela Constituição de 1988.

Assim, queremos problematizar os estudos acadêmicos e os reflexos destes na cotidianidade, na consecução de um Brasil que prima pela garantia do direito a ter direitos.Esta edição do Seminário tomou para si o desafio de discutir um pouco da História dos Estudos Acadêmicos sobre Lazer no Brasil, e esta é a temática central do evento.

Realização:


Apoio:


O tempo em que Tostão valia mais do que Pelé



Deixa Falar: 

O megafone do esporte em sua quinta edição, entra em campo com
O tempo em que Tostão valia mais do que Pelé
de Marcos Alvito.


20130125-101411.jpg
Deixa Falar: o megafone do esporte espaço de debates que sai quinzenalmente, sábado sim, sábado não, aqui no blog do Juca , no Literatura na Arquibancada e na Carta Maior, debatendo o esporte em geral e o futebol em particular, dialogando com a História, Política, Música, Economia, Literatura, Cinema, Humor, apresenta nesta sua quinta edição, artigo de Marcos Alvito.
Por Marcos Alvito
O tempo em que Tostão valia mais do que Pelé
Para mim não havia dúvida, era fato incontestável: Tostão era melhor do que Pelé. Até que Pelé tinha seu valor: fazia jogadas insinuantes, penetrava com facilidade nas defesas e perto da área ou dentro dela era quase infalível. Mas Tostão era maior do que ele, pelo menos no meu time de futebol de botão. Pelé era uma “vidrilha”, isto é, uma tampa transparente de relógio de pulso transformada em goleador. Por ser transparente, ficava bonito ver a cabecinha de Pelé recortada do jornal e devidamente colada no “meu” jogador. Tostão, por sua vez, era um botão de galalite brilhante, amarelo. À época eu nem pensava como se fazia o galalite, mas pesquisando descobri que o precioso material é um derivado, vejam só, do leite. São necessários de 15 a 85 galões de leite para fazer um miserável quilo de galalite. É claro que isso me faz lembrar a antológica frase de Gentil Cardoso tentando convencer seus jogadores a praticarem o jogo rasteiro:
“A bola é de couro, o couro vem da vaca, a vaca gosta de grama, então joga rasteiro, meu filho”
Com o devido respeito, o galalite vem do leite, o leite vem da vaca… e não há jogo mais “rasteiro” do que o futebol de botão: a bola só alça vôo, normalmente, nos chutes, de resto os passes são colados à “grama”.
O que eu já sabia, entretanto, é que os meus sonhos eram feitos daquele material. Aos nove anos eu admitia ser um perna-de-pau inapelável. Para compensar tornei-me um exímio jogador de futebol de botão. Com aquele time eu podia entrar dentro de campo, passar, driblar, chutar e, sobretudo, marcar gols, muitos gols. Por isso, para mim, Tostão era maior do que Pelé. Tostão era largo e alto e a sua especialidade, que o tornava temível entre os meus adversários, era chutar muito bem logo após a linha do meio de campo. Era desesperador e humilhante para os outros meninos sofrerem gols desse jeito. Imitando a vida real mais ainda, um amigo até me fez uma proposta por Tostão. O valor que oferecia era dez vezes mais do que a quantia que eu desembolsara na papelaria. De nada adiantou eu tentar lhe dizer (mesmo que eu também não acreditasse nisso), que Tostão era apenas um botão e que ele poderia comprar outro igual. Claro que sabíamos que os botões eram fabricados industrialmente, mas nenhum botão era igual ao outro. Disse ao meu amigo que não levaria vantagem sobre ele vendendo o Tostão por tanto dinheiro. Mas a verdade é que naquela época eu não venderia o “meu Tostão” por dinheiro algum.
O prédio de classe média onde eu morava era palco de um drama cotidiano. Na nossa infância as ruas de Botafogo (bairro do Rio de Janeiro) já não permitiam a sua transformação em campo de futebol improvisado. Nosso edifício não tinha playground, mas era construído sobre pilotis e o térreo funcionava como garagem. É claro que nós queríamos utilizar a garagem como palco de épicas peladas. O prédio proibiu, nós fizemos manifestação e passeata (ecos do movimento estudantil do fim da década de 60) mas não adiantou. Entre a alegria das crianças e o bem-estar dos automóveis, os pais optaram por seus veículos.
O que nos restou foi o futebol de botão. Se não podíamos jogar com os pés, jogávamos com as mãos e a imaginação. Ele tinha a capacidade de nos transportar para muito além de Botafogo. Fazíamos copas do mundo, cada um representando uma ou mais seleções, campeonatos cariocas, brasileiros e até campeonato inglês nós fizemos. Lembro de um campeonato jogado em três mesas, a maior era o Maracanã, a de tamanho médio era São Januário e a menor representava o estádio de um time pequeno.
À época, nós nem queríamos saber de onde tinha vindo o futebol de botão. Nem podíamos imaginar que ele tivesse sido criado na década de 30 e que em 1977 ele viesse a ser reconhecido oficialmente pelo Conselho Nacional de Desportos (CND) como uma modalidade esportiva. Mas sabíamos que a geração anterior à nossa jogara com botões diferentes, improvisados, muitos feitos de casca de côco. Na verdade, em cada lugar se jogava de um jeito. No nosso pequeno mundo da Rua Mariana 113, a bola era quadrada. Isso mesmo: jogávamos com um dadinho que comprávamos na papelaria. Em outros lugares usavam-se discos de plástico ou bolinhas de feltro. Tínhamos a liberdade de criar nossas próprias regras: tempo de jogo, fórmulas de campeonato (pontos corridos, eliminatórias etc), métodos de desempate (prorrogação, disputa de pênaltis). Nossos atletas eram mimados, cuidadosamente guardados em caixas de papelão, limpos com flanelas e tratados com carinho. Nossos “gramados” eram cobertos com uma fina camada de talco para os botões deslizarem melhor. Éramos técnicos, jogadores, cartolas e juízes, tudo ao mesmo tempo.
Quando meu filho nasceu, fiz questão que ele tivesse oportunidade de jogar futebol de verdade. Mas não deixei de lhe ensinar a jogar futebol de botão. Na verdade, por causa dele eu me tornei um “profissional” e nós dois jogamos juntos um campeonato brasileiro com a camisa do América, pois à época o Flamengo não tinha time de futebol de mesa.
Sim, o meu futebol de botão era agora pomposamente chamado de futebol de mesa por ter regras oficiais, campeonato, federação e o escambau. É completamente diferente. A mesa é enorme, tem quase dois metros de comprimento (c. 1,85 m) por um metro e vinte centímetros de largura. A regra mais difundida, pela qual eu jogava, permite no máximo doze toques na bola de feltro, redondíssima, sendo que cada botão só pode dar três toques na bola. Os botões são do tipo “argola”, com um furo no meio e bem maiores do que eram meus craques de infância. E não são feitos mais de galalite e sim de acrílico.
Os atletas do futebol de mesa treinam duas vezes por semana pelo menos. Cada clube tem o seu CT (Centro de Treinamento) onde os mais aplicados passam horas e horas jogando uns contra os outros de olho nas competições. Sem falar nos fominhas que compram uma mesa e ficam em casa treinando chutes feito Zico fazia. Para participar dos campeonatos existem até competições seletivas, uma espécie de segunda divisão, onde eu tive que jogar até conseguir “subir” para a primeirona.
Quando eu comecei a competir, tive primeiramente que comprar um time. Mandei fazer um time amarelo, pra falar a verdade canarinho. Não colei as “cabecinhas” dos jogadores, mas mandei colocar nomes e números: Carlos Alberto, número 2, Gérson, número 8, Pelé, número 10 e, obviamente, Tostão, número 9. Confesso que nesta 2a. edição, Jairzinho começou a jogar mais do que todo mundo. Sim, porque embora seja você a mover a palheta, a crença mágica é que o botão é que está jogando. Há botões que jogam muito e outros que são irremediáveis pernas-de-pau. Ou estão apenas atravessando uma má fase…
Há campeonatos cariocas, brasileiro e, pasmem, em junho de 2012, ocorreu em Copacabana, no Rio de Janeiro, a II Copa do Mundo de Futebol de Mesa da modalidade doze toques. O Brasil sagrou-se bicampeão mundial, nada mais justo. Afinal, se o football association foi criado na Inglaterra, este futebol movido a sonho só podia ter sido inventado em terras tupiniquins.
Dois toques do Megafone:
1) Até a década de 1990, o futebol de botão foi uma grande paixão entre jovens e adultos. Um de seus praticantes mais famosos sempre foi Chico Buarque de Hollanda.
Seu time Politheama começa sua carreira como time de botão, passando com o tempo a ser também time de futebol de campo. Segundo o próprio Chico, são invictos até hoje, mesmo depois de mais de duas mil partidas disputadas.
No primeiro link, imperdível, Chico Buarque conta a história de uma partida de botão que disputou contra Chico Anysio, com Vinícius de Moraes apitando o jogo:http://www.youtube.com/watch?v=KZHqhFbdCKk
No segundo link o hino do Politheama, cantado pelo próprio autor:http://m.youtube.com/#/watch?v=pM6-ytj3CDs&desktop_uri=%2Fwatch%3Fv%3DpM6-ytj3CDs&gl=BR
2)Na próxima terça feira, dia 29 de janeiro, 19hs, lançamento do livro Histórias do Samba (de João da Baiana a Zeca Pagodinho – Matrix Editora), de Marcos Alvito, na livraria Folha Seca, Rua do Ouvidor,37, Centro- Rio de Janeiro.
20130125-113700.jpgMarcos Alvito – é carioca de Botafogo e Flamengo até morrer. É um antropólogo que dá aula de História na UFF desde o longínquo ano de 1984. Perna-de-pau consagrado, estuda um jogo que nunca conseguiu jogar direito: o futebol. Mas encara qualquer um no futebol de botão.
Deixa Falar: o megafone do esporte, criação e edição de Raul Milliet Filho.


Como sempre no Literatura na ArquibancadaCarta Maior e blog do Juca.






sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Operário vai à Copa? Sem mobilidade urbana?


Promessa da Copa de melhorar mobilidade urbana não será cumprida 

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Vendidas como o principal legado da Copa de 2014 para população, obras de mobilidade urbana são abandonadas; só no mês passado foram seis
“A Copa do Mundo funciona como uma espécie de catalisador. Temos uma grande oportunidade de executar planos de investimentos e de melhorar a qualidade dos serviços nas grandes cidades, sobretudo o transporte público.”
A declaração, feita em setembro de 2011 pelo então ministro do Esporte, Orlando Silva, resume a principal justificativa do governo para que a população saudasse a realização da Copa no país: o legado para as 12 cidades-sede, que seriam beneficiadas com as obras de mobilidade urbana, necessárias não apenas para a competição, mas para os que residem ali. Um ano e quatro meses depois, porém, vários empreendimentos projetados para melhorar o transporte público e o trânsito foram cancelados – ou substituídos por obras de menor impacto.
A Matriz de Responsabilidades – documento do Ministério do Esporte que elenca toda as obras de infraestrutura para a Copa – previa 50 intervenções de mobilidade urbana e orçamento de R$ 11,59 bilhões quando divulgada em janeiro de 2010. Dessas 50, até agora foram canceladas 13 obras em dez cidades-sede: em Manaus, o Monotrilho Leste/Centro e o BRT (sigla para Bus Rapid Transit, o corredor de ônibus) do Eixo Oeste/Centro; em São Paulo, excluiu-se o Monotrilho da Linha 17-Ouro; em Brasília, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos, metrô de superfície; em Curitiba, a requalificação das vias do Corredor Metropolitano, em Natal, a reestruturação da Avenida Engenheiro Roberto Freire; em Salvador, o BRT no Corredor Estruturante Aeroporto/Acesso Norte; em Fortaleza, o Corredor Expresso Norte-Sul e o BRT Projeto Raul Barbosa; em Belo Horizonte, o BRT Pedro II/Carlos Luz; em Porto Alegre, o BRT Assis Brasil, e os BRTs Aeroporto/CPA e Coxipó/Centro, em Cuiabá.
Outras 16 obras de mobilidade foram incluídas posteriormente e são 53 as obras que constam hoje na Matriz mas a maioria de menor porte do que as canceladas ou interrompidas, e quase sempre realizadas no entorno dos estádios – e portanto relacionadas com acesso aos jogos, não com a mobilidade das cidades-sede. Por isso, o orçamento tem hoje quase 3 bilhões a menos do que o previsto: é de R$ 8,6 bilhões. Só na última revisão do documento, no mês passado, seis obras de mobilidade foram substituídas por outras oito obras de entorno. De prioridade máxima, o legado para as cidades-sede vai se reduzindo.
Em Salvador, por exemplo, em vez de um corredor do ônibus ligando o Aeroporto Internacional ao norte da cidade, serão feitas duas pequenas intervenções no entorno da Arena Fonte Nova, o estádio da Copa na Bahia, com custo de R$ 35,7 milhões, o que representa R$ 532 milhões de redução do investimento previsto. Nem o governo municipal – que queria o corredor de ônibus previsto – nem o governo do estado da Bahia, que pretendia incluir na Matriz o metrô de Salvador, em vez do corredor, tiveram os projetos contemplados. Por enquanto a população ficou sem corredor de ônibus e sem metrô – depois de uma negociação com o governo federal, o governo estadual conseguiu incluir o metrô, com orçamento de 3,5 bilhões de reais, no PAC de Mobilidade Urbana. Que nada tem a ver com a Copa.
São Paulo teve um caso semelhante: em vez do Monotrilho da Linha 17-Ouro, que ligaria o bairro do Morumbi ao Aeroporto de Congonhas, com orçamento previsto de R$ 1,881 bilhão, ganhou intervenções viárias no entorno do estádio do Corinthians, orçadas em 317,7 milhões.
POR QUE AS OBRAS PARAM?
Além dos projetos que não saíram do papel, há casos mais graves de obras interrompidas por suspeitas de irregularidades. Em Brasília, por exemplo, as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que ligariam o aeroporto ao Terminal Rodoviário da Asa Sul integrando-se ao metrô, começaram em setembro de 2009, foram incluídas em janeiro 2010 na Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo com orçamento de R$ 364 milhões, e paralisadas em setembro do mesmo ano pela Justiça por suspeitas de irregularidades. O responsável pela execução da obra era o governo distrital, que também contribuiria com R$ 3 milhões de custos.
A liminar que paralisou as obras foi concedida pelo juiz José Eustáquio de Castro Teixeira, da 7ª Vara de Fazenda Pública do DF, ao aceitar a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que apontou fraude na concorrência do Metro-DF com o intuito de favorecer duas empresas: a Dalcon Engenharia e Altran/TCBR. Segundo o Ministério Público, ambas seriam sócias ocultas e a vencedora da licitação, a Dalcon Engenharia, teria repassado R$ 1 milhão para a empresa “concorrente”. O ex-presidente do Metrô-DF, José Gaspar de Souza, foi acusado de manter vínculos estreitos com as duas empresas e exonerado em abril de 2010 pelo então governador do DF, Rogério Rosso (PMDB).
Em abril de 2011, o mesmo juiz exigiu que fosse aberta uma nova licitação para o VLT. Um ano depois, o secretário de Obras do DF, David de Matos, declarou que o primeiro trecho da obra do VLT não ficaria pronto até 2014 por causa dos atrasos provocados pelo cancelamento da licitação e a obra foi oficialmente retirada da Matriz a pedido do governador Agnelo Queiroz em setembro do ano passado.
Procurada pela Pública, a Secretaria de Comunicação do Governo do Distrito Federal (SECOM-DF) divulgou nota dizendo que “a retirada do VLT da Matriz de Responsabilidade da Copa será compensada pela readequação da DF 047, que liga a estação de passageiros do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek até a parte central da capital, com a implantação de uma via exclusiva dedicada a ônibus de passageiros, turistas e delegações.” E afirmou: a distância do estádio Mané Garrincha até o centro de Brasília é de 3 km, “o que facilita e incentiva o acesso a pé”.
A POPULAÇÃO DE MANAUS FICOU SEM OBRAS DE MOBILIDADE

Em termos de mobilidade urbana, Manaus ganharia duas obras importantes, previstas desde 2010: o Monotrilho Norte/Centro e o BRT no Eixo Leste/Centro, que seriam integrados. Ambas as obras, porém, foram excluídas da Matriz de Responsabilidades da Copa.
A obra do monotrilho, orçada em R$ 1,307 bilhão, foi licitada em março de 2011 e quatro meses depois tornou-se alvo de investigação do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). O relatório do TCE qualificou o projeto básico da obra de “incompleto e deficiente” e fez 32 restrições a ele – desde a falta de estudos técnicos preliminares até a ausência de estudos tarifários, dos custos de desapropriação e de justificativas para os valores apresentados. Sobre o edital, alvo de outras 27 restrições, o TCE disse que “não atende aos requisitos da Lei de Licitações e Contratos (8.666/93).

O relatório também registrou que os órgãos responsáveis pelo projeto básico do monotrilho (Secretaria Estadual de Infra-Estrutura) e pela licitação (Comissão Geral de Licitação) não se manifestaram mesmo quando acionados. E pediu a anulação da licitação, “por estar eivada de vícios que a tornam ilegal”, recomendando multar os chefes dos órgãos públicos envolvidos. Também solicitou o envio de cópias dos documentos da licitação ao Ministério Público do Amazonas para prosseguir com a investigação e à Caixa, que não liberou os recursos para a obra. Ainda assim, o projeto foi levado adiante pelo governo estadual, que executou todas as etapas que não dependiam de recurso federal.
Já o BRT tinha o custo previsto de R$ 290,7 milhões. O edital de licitação foi lançado em outubro de 2010. Tanto a CGU quanto o Tribunal de Contas do Amazonas, em fevereiro de 2011, apontaram falhas no projeto. Ainda naquele mês, em ação conjunta, os Ministérios Públicos estadual e federal solicitaram explicações da Prefeitura, responsável pela execução da obra, e recomendaram à Caixa Econômica Federal (CEF) que não liberasse recursos antes da correção dos erros.
Em outubro de 2012, no primeiro encontro entre o prefeito eleito, Artur Neto (PSDB), e o governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD) foi anunciado que as obras não ficariam prontas para a Copa. “A capacidade da Arena da Amazônia é de 42 mil pessoas, isso cabe facilmente no Sambódromo. As pessoas vão, estacionam e ninguém reclama da mobilidade. No dia da Copa se decreta feriado municipal e não vai ter problema”, minimizou Aziz.
À Pública, o coordenador da Unidade Gestora da Copa (UGC) em Manaus, Miguel Capobiango, disse que as críticas feitas ao monotrilho são de natureza técnica e não jurídica e que por isso o governo do Amazonas tocou o projeto mesmo com pareceres contrários da CGU, do Ministério Público e do TCE. “Entendemos que eles não tinham caráter definitivo, por isso seguimos com o projeto”, justifica. As obras do monotrilho foram incluídas no PAC de Mobilidade Urbana e devem estar prontas, segundo ele, no fim de 2015, ou início de 2016.
PURA “PROPAGANDA”, DIZ ESPECIALISTA
Para o engenheiro Lúcio Gregori, ex-secretário de Transportes na gestão da prefeita Luiza Erundina em São Paulo (1989-1992), o equívoco começa ao pensar em soluções de mobilidade urbana a partir de megaeventos esportivos. “Esse tipo de investimento voltado à realização de eventos esportivos foi feito na Europa, como em Barcelona, mas as cidades europeias já dispõem de um bom sistema de transporte. Aqui, a mobilidade urbana em geral é muito ruim e a tese de que os eventos esportivos transformariam a mobilidade urbana nas cidades brasileiras me parece mais propaganda do que outra coisa.Teriam de ser feitos investimentos de outra natureza para realmente gerar mobilidade, sem a premissa de prazos, custos, e necessidades específicas dos megaeventos”, diz Gregori.
Na visão de Lúcio, a discussão sobre mobilidade urbana no Brasil e na Copa ainda esconde uma disputa de mercado entre modelos de transporte. “Há uma discussão disfarçada sob um manto de tecnicalidade, mas que na verdade disfarça a disputa de mercado: o BRT versus o VLT versus o Monotrilho. São três disputas, diferentes fornecedores, diferentes efeitos no sentido de quem fornece o que para esses sistemas e quem lucra com essa operação. A mobilidade urbana está virando um prato em que vários comensais estão interessados. Também não é possível fazer uma discussão séria sobre mobilidade urbana no Brasil pautado
nessa disputa de mercados, investimentos e lucratividade”, conclui.

O blog Copa Pública é uma experiência de jornalismo cidadão que mostra como a população brasileira tem sido afetada pelos preparativos para a Copa de 2014 – e como está se organizando para não ficar de fora.
Use esta reportagem no seu site, citando a fonte.

MARACA PRIVATIZADO: POR SHOPPING DE EIKE NO MARACANÃ, RIO PODERÁ PERDER UM NOVO PARQUE


Comitê Popular Rio Copa e Olimpíadas

O projeto da Prefeitura em nenhuma hipótese pode ser considerado a versão final do que será feito no entorno do Maracanã. O Comitê Popular Rio Copa e Olimpíadas defende que qualquer intervenção no local considere as demandas daqueles que utilizam o espaço. No caso da Aldeia Maracanã se reivindica, mais do que o prédio, o seu entorno como território indígena de uso e gestão coletiva das nações, comunidades e coletivos que constroem aquele espaço. ALDEIA MARACANÃ É NOSSA! O MARACA É NOSSO!
EXCLUSIVO! POR SHOPPING DE EIKE NO MARACANÃ, RIO PODERÁ PERDER UM NOVO PARQUE

O Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro teve acesso a detalhes do projeto da Prefeitura do Rio de Janeiro para o entorno do Maracanã. O plano previa a construção de um parque de 85.500 m² de extensão na área onde hoje se pretende reconstruir o Parque Aquático Júlio de Lamare e o Estádio de Altletismo Célio de Barros. Na imagem, é possível ver todo o entorno preservado e o novo parque.

Segundo a apresentação da Secretaria Municipal de Obras, o parque Glaziou ofereceria quadras esportivas, pérgolas, bosques, canteiros, lagos e grandes áreas gramadas, e estaria pronto até as Olimpíadas de 2016, deixando um verdadeiro legado para a cidade. A proposta mudou após a apresentação do projeto da IMX de Eike Batista para a região, onde bares, restaurantes, lojas e estacionamentos ocupariam o espaço do complexo esportivo do entorno do Maracanã.

O QUE VOCÊ PREFERE: UM PARQUE OU UM SHOPPING?

Faça o download da apresentação aqui: http://bit.ly/WnZPLy
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Bom Cinema gratuito para os/as professores/as


Clube do Professor chega a Brasília


O Clube do Professor é uma ação cultural que democratiza o acesso de professores do ensino formal e informal a filmes de diversas nacionalidades, com o objetivo de ampliar o universo cinematográfico do professor. O projeto abre espaço para a troca de experiências, o debate e o encontro entre mestres, possibilitando o contato constante com a linguagem cinematográfica e o prazer de ver um bom filme sem o compromisso de um trabalho pedagógico imediato à experiência cinematográfica.
As sessões, exclusivas para professores, são gratuitas, e acontecem todos os sábados, inclusive durante as férias escolares e feriado. A programação é divulgada nos folhetos distribuídos nos cinemas ou no site www.escolanocinema.com.br.
Para associar-se é simples e fácil, é só entrar no site, fazer o cadastro, adicionar o comprovante profissional e a foto 3×4 atual. No prazo de 15 dias a carteirinha estará pronta e disponível para retirada no cinema, durante seis meses. Nos cinemas onde existe a sessão Clube do Professor, a carteirinha do Clube também dá direito a 50% de desconto em todas as sessões da programação, de segunda a sexta-feira. A carteirinha é válida para todas as cidades onde o Clube do Professor acontece e, nas sessões de sábado, o associado pode levar um acompanhante.
É necessário ressaltar a importância de verificar a programação através do Boletim do Clube, atualizado toda quinta-feira, no site www.escolanocinema.com.br. Além da programação, o professor poderá confirmar o horário, passível de eventuais alterações, e a classificação indicativa do filme, detalhe muito importante, pois não é permitida a entrada de crianças e bebês em filmes destinados ao público adulto.
Sessão de Abertura: dia 26 de janeiro de 2013, às 11h
Programação: “O Som ao Redor” de Kleber Mendonça Filho
Brasil, 2012, drama, 131min, cor, 16 anos
Espaço Itaú de Cinema – CasaPark Shopping

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

CLIPING do SINPRO-DF: Destaque para uma nova escola: CEF 04 Paranoá



A Secretaria de Imprensa do SINPRO-DF informa notícias veiculadas na mídia hoje que possam ser de interesse da Categoria.

ROYALTIES DO PETRÓLEO VIRAM MOEDA DE TROCA ENTRE UNIÃO E MUNICÍPIOS
Dilma apresentará a prefeitos proposta de revisão do indexador da dívida dos municípios em troca de apoio para que a destinação de recursos do petróleo à educação seja mantida
Para diminuir a pressão dos aliados e garantir que os recursos do pré-sal sejam destinados integralmente para a educação, o governo apresentará aos prefeitos reunidos em Brasília na semana que vem uma propo sta de revisão das dívidas municipais. O Planalto aceita trocar o indexador da dívida de IGP-DI mais 6% por IPC ou taxa selic, a depender de qual estiver com o percentual mais baixo. Em contrapartida, não quer que se repitam as cenas do fim do ano passado, quando uma caravana de administradores municipais desembarcou em Brasília querendo o dinheiro que virá dos novos campos de petróleo, levando a presidente Dilma Rousseff a vetar o projeto e comprar uma briga com o Congresso.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2013/01/22/interna_politica,345011/royalties-do-petroleo-viram-moeda-de-troca-entre-uniao-e-mun icipios.shtml)

PERNAMBUCO DESTINARÁ 100% DOS LUCROS DO PRÉ-SAL DO ESTADO PARA A EDUCAÇÃO
Olinda (PE) – O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, assinou hoje (22) projeto de lei que destina 100% dos lucros do pré-sal do estado para a educação. O projeto será encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco. A assinatura ocorreu na abertura da 8ª Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE).
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-22/per nambuco-destinara-100-dos-lucros-do-pre-sal-do-estado-para-educacao)

72,5% DAS ESCOLAS NÃO POSSUEM BIBLIOTECA
O Estado de São Paulo tem um dos piores resultados do ranking, com 85% das unidades de sua rede pública sem biblioteca. Na rede municipal do Maranhão, só 6% têm bibliotecas
O Brasil precisa construir 130 mil bibliotecas até 2020 para cumprir a lei 12.244, que estabelece a existência de acervo de pelo menos um livro por aluno em cada instituição de ensino do País, tanto de redes públicas quanto privadas. Hoje, na rede pública, apenas 27,5% das escolas têm sala de leitura. Para equipar todas as 113.269 escolas públicas sem biblioteca, seria necessária a construção de 34 unidades por dia, segundo levantamento rea lizado pelo movimento Todos Pela Educação com base no Censo Escolar 2011.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://www.opovo.com.br/app/opovo/brasil/2013/01/23/noticiasjornalbrasil,2993263/72-5-das-escolas-nao-possuem-biblioteca.shtml ou http://www.jornaldebrasilia.com.br/edicaodigital/pages/20130123-jornal/pdf/02.pdf)

A VEZ DA EDUCAÇÃO
Alvíssaras! Parece que, finalmente, o diagnóstico consensual sobre a necessidade de dar priori dade à educação está deixando de ser só discurso. (...) O fato é que o sistema educacional brasileiro precisa avançar a passos gigantes para superar carências históricas que começam na alfabetização e explodem no profissional que chega ao mercado de trabalho.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/89998-a-vez-da-educacao.shtml)

DESAFIAR, PESQUISAR, DESCOBRIR, PRODUZIR E APRESENTAR
Bastam dois dedos de conversa com pessoas interessadas em inovações educacionais ou poucas horas em um evento que reúna professores interessados em tendências e lá vai estar ele. Pode ser que seja entre profe ssores de educação infantil discutindo as descobertas das crianças em seu último trabalho ou entre docentes da área médica mostrando os resultados dos seus alunos. De uma ponta à outra, ele tem aparecido cada vez com mais frequência e em mais formas diferentes. Adivinhou? Sim, é o aprendizado baseado em projetos – o project-based learning, ou simplesmente PBL.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://porvir.org/porfazer/desafiar-pesquisar-descobrir-produzir-apresentar/20130122)

OS BENEFÍCIOS DO TRABALHO COM A ARTE NAS ESCOLAS
Uma das funções que o processo educacional possui é a de inserir os estudantes no universo da cultura. Este objetivo é buscado, principalmente, pelo trabalho pedagógico com as mais diferentes formas de manifestação artística. Segundo a professora Eloísa Sabóia, coordenadora do curso de Especialização em Ensino da Arte da Universidade Veiga de Almeida, a arte contribui não só para desenvolver a sensibilidade estética junto aos estudantes, como também para o aprendizado das demais matérias.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://www.folhadirigida.com.br/fd/Satellite/educacao/entrevistas/Os-beneficios-do-trabalho-com-a-arte-nas-escolas-2000034450137-1400002102372)

Fiscaliza&c cedil;ão reforçada
TCU CRIA SECRETARIAS ESPECIAIS
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, apresentou mudanças destinadas a melhorar o acompanhamento de obras públicas e a avaliação de projetos. Foram criadas secretarias, com coordenadorias técnicas especiais para cada setor de atividade, como infraestrutura, educação, saúde e previdência.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://www.jornaldebrasilia.com.br/edicaodigital/pages/20130123-jornal/pdf/20.pdf)

Material escolar
OAB LANÇA CARTILHA PARA ORIENTAR OS PAIS
Com o objetivo de orientar os pais na hora da compra de material escolar, a seccional DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) elaborou um folder com dicas importantes amparadas no Código de Defesa do Consumidor. Cinco mil exemplares serão distribuídos em pontos estratégicos.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://www.jornaldebrasilia.com.br/edicaodigital/pages/20130123-jornal/pdf/06.pdf)

GOVERNO DEFINE 70 PROJETOS ESTRATÉGICOS PARA ACELERAR INVESTIMENTOS NO DF
Levantamento no sistema de acompanhamento da aplicação dos recursos públicos indica que, nos últimos três anos, o GDF executou menos da metade do que previu para investimentos. Apesar disso, em 2012 o Executivo conseguiu avançar em relação aos exercíc ios anteriores. No ano passado, destinou menos de 45% do previsto no Orçamento em melhorias (em 2011, foram apenas 30%). Dos R$ 3,5 bilhões estimados e aprovados pelos deputados distritais, apenas R$ 1,5 bilhão virou realidade. O estudo mostra também que a administração petista privilegia melhorias em infraestrutura. Do total, R$ 1,19 bilhão — correspondente a 76% do montante aplicado — foi destinado a urbanismo e transporte.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2013/01/23/interna_cidadesdf,345500/governo-define-70-projetos-estrategicos-para-acelerar-inves timentos-no-df.shtml)

COMUNIDADE GANHA ESCOLA PARA 600 ALUNOS
A rede pública de ensino do Paranoá ganhará mais uma escola. A Secretaria de Educação criou o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 4 na cidade. A unidade será instalada no local onde funcionava a Coordenação Regional de Ensino da região administrativa, na Quadra 4, conjunto A. O espaço passará por reforma e terá capacidade para atender cerca de 600 alunos. A expectativa é que a escola, que atende uma antiga reivindicação da comunidade, seja entregue à população até o início das aulas, em 14 de fevereiro.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://www.jornaldebrasilia.com.br/edicaodigital/pages/20130123-jornal/pdf/10.pdf)

PROGRAMA OFERECE CURSOS NOS EUA A PROFESSORES DA REDE PÚBLICA
Começaram as inscrições para o Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa (PDPI) dos Estados Unidos. Professores da rede pública de ensino podem se inscrever para o curso intensivo pelo site da Fulbright até o dia 14 de fevereiro. Ao todo, serão selecionados 20 participantes de cada estado brasileiro para o programa que envolve atividades acadêmicas e culturais, em uma universidade norte-americana durante seis semanas. O programa garante cobertura de todas as despesas dos professores contemplados, como passagens áreas de ida e volta, alojamento no campus universitário, alimenta&cced il;ão, seguro saúde; além de taxas e materiais escolares.
(Caso queira ler a matéria completa acesse: http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2013/01/programa-oferece-cursos-nos-eua-professores-da-rede-publica.html)