segunda-feira, 31 de março de 2014

Sobre a transparência dos gastos da Copa: Com a palavra o Ministro do Esporte! Mas peraí: Me escute também!!!


Transparência dos gastos públicos é um dos legados da Copa



Quando o esquadrão canarinho que viria a ser tricampeão do mundo em 1970 embarcou para o México, o cronista Nélson Rodrigues escreveu: "Partiu a Seleção. Terminou o seu exílio".
Com raros intervalos de altivez patriótica, parece haver uma linha de continuidade a trilhar um conjunto de sensações e apreciações de certos estratos sociais que terminam por exilar não só a seleção mas todo o Brasil dentro do próprio Brasil.
Mais uma vez, e quando vamos sediar a 20ª Copa do Mundo, um megaevento disputado pelos países desenvolvidos, motor de desenvolvimento e farol de projeção geopolítica, ecoa naqueles estratos o complexo de vira-lata de que falou o cronista.
Toda a soberba e soberana nação que construímos em cinco séculos é reduzida a deficiências e deformidades, que certamente temos, mas que estão longe de configurar a essência de nossa formação social.

LEGADO

Com todas as nossas deficiências, nenhuma delas introduzida ou agravada pela Copa, seremos capazes de usufruir os resultados de um evento que gera desenvolvimento em todos os campos
Realizamos obras mais difíceis e importantes que uma Copa, e já fizemos uma em 1950, porém a de 2014 parece objeto preferencial de um derrotismo de várias inspirações – a começar do facciosismo político-partidário que atira no torneio da Fifa para atingir o governo. Críticas podem aperfeiçoar qualquer projeto, mas a diatribe só atende à morbidez das cassandras.
Não é de hoje que viceja no Brasil um pessimismo voluptuoso. As grandes rupturas de nossa história – a guerra aos holandeses, a Independência, a República, a Abolição e a Revolução de 30 – nunca foram perdoadas. Assim como ainda são increpados o Maracanã e Brasília – alvos da "fracassomania", recidiva como um cupim autofágico, apontada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em seu governo.
Daí que também não é ocioso repetir à exaustão o brasilianista americano Stuart Schwartz, professor da Universidade de Yale: o pesquisador americano procura no passado o que deu certo na sua história. Já o historiador brasileiro busca o que deu errado. Não quer estudar o que aconteceu de bom e de ruim, mas mostrar por que o Brasil nunca funcionou bem.
Para ele, a Independência não foi uma independência de verdade. A República também não é uma república. Os liberais não eram liberais, o progresso não era progresso e assim por diante.
E arremata dizendo que esse boicote "vai além de qualquer discussão séria sobre os problemas reais do Brasil". É um modo pessimista de ver o país, definido, a priori, como um lugar onde nada dá certo.
Com todas as nossas deficiências e deformidades históricas, nenhuma delas introduzida ou agravada pela Copa, seremos capazes de usufruir os resultados benfazejos de um evento que gera desenvolvimento em todos os campos.
A festa do futebol inova ou acelera obras de infraestrutura para usufruto perene do povo, traz turistas, melhorias da segurança e telecomunicações, empregos, aumento capilarizado de negócios e consequente incremento do PIB. Também reforça ou introduz em grau inédito mecanismos de transparência e escrutínio dos gastos públicos. 

OTIMISMO

A apropriação da natureza lúdica da competição pelo povo fala mais alto que qualquer tentativa seletiva de politizar nossas antigas deficiências e deformidades
O retumbante sucesso popular da Copa das Confederações, com estádios lotados e a torcida cantando com fervor o hino nacional, foi uma prévia da jornada de 2014. Nada menos que dois terços dos brasileiros, segundo a última pesquisa do Datafolha, ainda apoiam a realização do torneio – e pelo andar da carruagem vão volver ao índice próximo de 80% vigente antes da onda revisora das manifestações de junho.
Quanto mais se aproxima a Copa, a ser aberta em São Paulo a 12 de junho, com Brasil e Croácia no Itaquerão, torna-se visível a alegria dos brasileiros em sediar um evento que a cada quatro anos mobiliza o país – não importa onde estiver sendo realizado.
A apropriação da natureza lúdica da competição pelo povo fala mais alto que qualquer tentativa seletiva de politizar nossas antigas deficiências e deformidades que alguns tentam relacionar ao futebol. Ao final, ficará demonstrado que o Brasil sabe realizar uma Copa do Mundo tanto quanto ganhá-la.
Comentário do blogueiro:

Sindrome de "Vira-latas" ou Sindrome de Estolcomo?
O Senhor Aldo |rebelo fala sobre a sindrome de "vira-lata" do Brasileiro, sobre o pessimismo e a fracassomania dos tupiniquins,, fala que "A festa do futebol inova ou acelera obras de infraestrutura para usufruto perene do povo, traz turistas, melhorias da segurança e telecomunicações, empregos, aumento capilarizado de negócios e consequente incremento do PIB.". Mas não fala que a festa do futebol se reduziu a festa do mercado sendo um instumento de acumulação de capital valioso, onde o esporte como direito de cidadania fica relegado a simples produto comercial. Não fala que em várias cidades sedes não fizeram as devidas obras de infraestrutura que as cidades necessitam (como exemplo vc pode pegar o DF, que 95% do recurso público foi para o Estádio Mané Garrincha e apenas 5% para obras de mobilidade urbana). Não fala que não haverá mais turistas, pois a quantidade de turistas será menor que por exemplo na época do carnaval, sem falar que as passagens triplicaram de preço, impedindo um turismo mais cultural externo e interno. Não fala que a tal "melhoria" de segurança se traduz na criminalização dos militantes e dos movimentos sociais, na higienização das cidades, no apartheid social, na remoção de moradias, na violação dos direito humanos, na entrega da soberania nacional a uma máfia corrupta, antidemocrática e gananciosa que existe sob a alcunha de FIFA! e tudo que o ministro fala, somente uma frase indica sobre o título do artigo do Ministro publicado pelo portal Uol? "Também reforça ou introduz em grau inédito mecanismos de transparência e escrutínio dos gastos públicos". Então veremos se isso é verdade, ao analisarmos essa questão mais minuciosamente. Já existem alguns estudos relevantes acompanhando essa questão, e em breve publicarei esses resultados no blog. Mas o que percebemos é que se houve melhora(graças a Lei de Acesso a informação) nos mecanismos de acompanhamento dos gastos via online (Siga Brasil, do Senado; Portal da Transparência, Relatórios de acompanhamento das Matrizes de Responsabilidade das cidades sedes), temos muito a avançar no que se refere ao acesso discriminado dos gastos de forma organizada e referenciada, ao monopólio das empresas aptas nas licitações, aos superfaturamento das obras e se tratando de maioria escrachada de dinheiro público, da participação efetiva da sociedade civil nos processos decisórios na aplicação dos recursos orçamentários. Enfim, Senhor ministro, antes de falar que o povo não aposta no sucesso do país e do se realizar um Megaevento, você deveria se perguntar na capacidade deste país e de seus políticos em garantir os direitos de cidadania e as necessidades humanas do povo brasileiro. O que se está em discussão não é a capacidade de fazer um bom evento, mas na capacidade de olhar para a desigualdade que assola o país e agir no sentido de ataca-las. A capacidade de ver se realmente a Copa vai trazer a melhoria das condições de vida do povo brasileiro e vou trazer apenas a saúde financeira dos bolsos dos megaempresários. Como disse o professor Lino Castellani, no Brasil, a política esportiva brasileira sofrem da Síndrome de Estolcomo, onde o sequestrado se apaixona e cria afetividade com o sequestrador. Pois é, a FIFA é o sequestrador e você e a política esportiva brasileira são s sequestrados.
#OPovoBrasileiroNãoMereceIsso

sábado, 29 de março de 2014

O jeitinho da Fifa ou o Lado A e o Lado B da trilha sonora da Copa 2014

O jeitinho da Fifa

 
HinoCopa

O pagodeiro Alexandre Pires, o guitarrista mexicano Santana, o rapper haitiano Wyclef Jean e o DJ sueco Avicii vão cantar o hino oficial da Copa do Mundo, informou a Fifa nesta sexta-feira (26). O nome da música é simbólico para o padrão Fifa que se tenta impor na realização do evento no Brasil: “Dar um Jeito (We Will Find A Way).” Num país que luta para acabar com a herança do “jeitinho”, nada mais revelador.

“Em português, dar um jeito significa encontrar uma maneira de driblar obstáculos e impossibilidades, e com esta faixa queríamos transmitir uma mensagem de otimismo e oportunidade com música e letra”, explicou o produtor Ash Pournouri, duas vezes indicado ao Grammy. A canção será tocada na final do Mundial, em 13 de julho, e é a quarta canção a integrar o álbum oficial da Copa do Mundo. Em seu Twitter e Facebook, Alexandre Pires afirmou: “Hoje fui contemplado com essa maravilhosa notícia!! Obrigado senhor!! Estamos juntos meu povo!!”

Já a música oficial, que deverá ser apresentada na abertura, em 12 de junho, será cantada por Pitbull, Jennifer Lopez e Claudia Leitte. Ricky Martin entrará no álbum interpretando a canção “Vida”, vencedora do concurso SuperSong (organizado pela Sony, responsável pela produção), composta pelo americano Elijah King. O sambista Arlindo Cruz ficará encarregado do hino da mascote oficial. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, “Lepo Lepo”, da banda Psirico, e sucesso do carnaval, também estará no CD oficial.

“A Fifa e a Sony estão trabalhando forte para produzir um álbum que dê vida aos sons do Brasil por meio de várias faixas criativas”, afirmou o diretor de marketing da entidade, Thierry Weil. Já no mundo real, longe do planeta marketing, os protestos nas ruas no melhor estilo #NãoVaiTerCopa prosseguem. E tem até música candidata a hino da insatisfação:

 

quinta-feira, 27 de março de 2014

#ForaFIFA

Especial: Como a Fifa fez a Copa do Mundo brasileira faturar o dobro da alemã
Na primeira das cinco partes de uma reportagem sobre as finanças da entidade que comanda o futebol, entenda por que, desde o Japão, a receita com o torneio cresceu tanto

Equipe Universidade do Futebol

A Fifa nunca ganhou tanto dinheiro com a Copa do Mundo. De 2011 a 2013, nos três primeiros anos do ciclo brasileiro, a entidade faturou US$ 3,6 bilhões. Vamos às comparações? O primeiro triênio da edição da África do Sul, de 2007 a 2009, teve US$ 2,8 bilhões em receitas, 25% menos do que a brasileira.
O da Alemanha, entre 2003 e 2005, chegou a US$ 1,8 bilhão, a metade do que o Brasil conseguiu. Os primeiros três anos do ciclo da Coreia do Sul e do Japão, entre 1999 e 2001, então, com US$ 1 bilhão de faturamento e mais de 200% a menos, mal fazem cócegas à Copa que começa em junho deste ano em 12 estádios brasileiros. Como, afinal, funciona o negócio da Fifa?
A Máquina do Esporte se debruçou sobre os balanços financeiros publicados desde 2002 e montou um especial sobre as finanças da entidade que comanda o futebol no mundo inteiro. Entenda, em uma didática reportagem dividida em cinco partes, como entra e como sai dinheiro dos cofres da Fifa.
O que mudou de uma Copa para a outra?
Hoje, a receita da Fifa se divide em venda de direitos de transmissão e patrocínios, principalmente, mas também em licenciamentos, hospitalidade, ingressos e algumas outras fontes menores. Essa diversificação é bastante recente. Em 2002, quando Ronaldo balançou as redes de Oliver Kahn duas vezes e levou a seleção brasileira ao pentacampeonato, 76% dos US$ 765 milhões que a Fifa faturou naquele ano vieram de emissoras de televisão que pagaram para exibir a competição. A área comercial havia rendido somente 7%, e o resto se dividiu entre outras receitas variadas. Não havia entrada de dinheiro significativa nem com licenciamentos, nem com hospitalidade.
Na Copa da Alemanha, a Fifa conseguiu duas conquistas importantes. A primeira: a receita foi mais bem dividida entre os quatro anos do ciclo. Na vez de Coreia do Sul e Japão, foram US$ 136 milhões faturados em 1999, US$ 426 milhões em 2000, US$ 510 milhões e US$ 765 milhões em 2002. À medida que o torneio se aproximou, aumentou a renda significativamente. Na vez dos alemães, a receita do quadriênio cresceu 40%, de US$ 1,8 bilhão para US$ 2,5 bilhão, e a entidade teve uma variação bem mais sutil. Entraram US$ 573 milhões em 2003, US$ 636 milhões em 2004, US$ 658 milhões em 2005 e US$ 700 milhões em 2006.
A segunda vantagem alemã é que foi a Copa em que mais se ganhou dinheiro com hospitalidade, isto é, serviços mais elaborados oferecidos aos torcedores em camarotes, áreas corporativas etc. Nos quatro anos, a Fifa pegou em torno de US$ 50 milhões em cada um deles, equivalentes a quase 10% do faturamento anual total. A TV cresceu quase US$ 300 milhões do quadriênio de Coreia e Japão para o quadriênio da Alemanha, mas, justamente porque a organizadora passou a ganhar dinheiro com outras fontes, a porcentagem dela no todo caiu de 70% para 50%.
Aí veio a África do Sul, um país bem menos desenvolvido em termos de infraestrutura que Alemanha, Coreia e Japão, e fez o faturamento da Fifa decolar. Em quatro anos, os ganhos com TV aumentaram 78%, para US$ 2,4 bilhões, e o marketing cresceu 88%, para US$ 1 bilhão.
Foi na área comercial, por sinal, que a Fifa teve a melhor sacada deste ciclo. Depois da Copa da Alemanha, a entidade decidiu mudar de estratégia para ganhar mais com patrocínios e criou uma estrutura com três níveis: parceiro, patrocinador da Copa e apoiador nacional. A primeira, com Adidas, Coca-Cola, Hyundai/Kia Motors, Emirates, Sony e Visa, rendeu, sozinha, US$ 148,5 milhões em cada um dos quatro anos. A camada de patrocinadores da Copa, específicos para a edição sul-africana, variou entre US$ 53 milhões e US$ 98 milhões em cada ano entre 2007 e 2010. E as cotas de apoiadores nacionais ficaram entre US$ 5 milhões e US$ 8 milhões anuais.
No Brasil, esta estratégia se revelou ainda mais lucrativa. Beneficiada pelo fato de que há mais grandes empresas brasileiras do que sul-africanas no mapa, a Fifa turbinou os contratos de apoiadores nacionais. Os US$ 8 milhões arrecadados em 2010 com esta camada de patrocinadores saltou para US$ 28 milhões em 2011, US$ 43 milhões em 2012 e US$ 46 milhões em 2013. É o dinheiro de Apex-Brasil, Centauro, Garoto, Itaú, Liberty Seguros e WiseUp, todas empresas que adquiriram o direito de explorar a Copa do Mundo exclusivamente no Brasil.
As outras camadas também cresceram. Novos contratos assinados com os parceiros fizeram a receita anual ir de US$ 148,5 milhões para US$ 177 milhões. Os patrocinadores da Copa também passaram a render mais de US$ 130 milhões, contra os US$ 53 milhões a US$ 98 milhões que pagaram entre os quatro anos da África do Sul.
Os licenciamentos no Brasil mais do que dobraram. Os US$ 10 milhões que a entidade arrecadou em 2009 saltaram para US$ 23 milhões em 2012, US$ 25 milhões em 2013, no ciclo atual. A área de hospitalidade não chegou aos patamares alemães, mas rendeu US$ 47 milhões em 2013, ano de Copa das Confederações em seis estádios recém-reformados no país. Com a diversificação nas fontes de receita, a TV, que manteve a mesma faixa do quadriênio sul-africano e ainda é a principal entrada de dinheiro nos cofres da Fifa, bateu em 2013 a porcentagem mais baixa sobre o faturamento total: 45%. Prepare-se, porque a conta ainda não fechou, vai subir mais ainda, e você vai saber por quê.

Fonte: Máquina do Esporte - www.maquinadoesporte.com.br
Tags: Fifa , copa do mundo ,brasil ,áfrica do sul ,receitas , investimento , infraestrutura ,financeiro , faturamento , tv



sábado, 15 de março de 2014

CARTA DOS ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Por que não vai ter Copa?

 Junho de 2013. As ruas são tomadas por milhões de pessoas em todo o país, e de forma inesperada grandiosos atos surgem em diversas cidades.
         Aos que acharam que essas mobilizações foram “fruto do acaso”, ou uma simples primavera que não se repetiria, 2014 surpreende. Mal inicia o ano e o que as ruas mostram é a continuidade e desenvolvimento das mobilizações espontâneas do ano passado, através da mobilização contínua, greves de vários setores e paralisações. Junto às mobilizações, palavras de ordem são retomadas, expressando algumas sínteses que o movimento construiu. Exemplo mais recente, pôde ser vista na greve dos garis no Rio de Janeiro, em torno de condições dignas de trabalho.
         A explosão indignada do “Não vai ter copa” surge nesse contexto, aparecendo em diversas mobilizações pelo país, entoada por diversos setores das massas, desde junho até a greve dos profissionais da Educação no Rio de Janeiro, ao final de 2013 e sendo repercutida em grande parte dos atos que se construíram em 2014, inclusive na greve dos rodoviários em Porto Alegre e na atual greve dos garis no Rio de Janeiro.
         Compreendemos que a palavra de ordem expressa muito além da simples negação de um evento esportivo, e é preciso diferenciá-la. O conteúdo político contido no grito “não vai ter copa” possibilita denunciar o descontentamento geral com o investimento público de bilhões, nessa década de megaeventos no Brasil, enriquecendo empreiteiros e grandes empresários, enquanto educação, saúde e transporte estão cada vez mais precarizados. A negação possibilita expor o verdadeiro ataque à toda legislação de direitos em função de atender os interesses de um novo Estado, de exceção: o “Estado FIFA”, e seus empresários aliados. Está nítido para nós que, tal palavra de ordem, nada mais é do que uma sincera e indignada resposta, surgida no seio das mobilizações, dos trabalhadores e da juventude, denunciando que esse projeto passa longe de ser seu e que em momento nenhum a vinda dos Megaeventos partiu de alguma reivindicação da classe trabalhadora.
         Nós, estudantes de Educação Física, que entendemos que o futebol é um elemento da cultura corporal, criado historicamente pela humanidade, não somos contra o futebol quando gritamos “não vai ter copa!”, isso não é uma contradição, somos contra a utilização do futebol para a manutenção dos exorbitantes lucros dos empresários, da FIFA e etc. Defendemos outra concepção de esporte, que não seja tratado como mera mercadoria, mas um esporte que humanize, que auxilie a expor as contradições dessa sociedade. “Não vai ter copa!” reafirma tudo isso exposto acima, e mais, reafirma que o único legado que teremos são as milhares de remoções, o acirramento do genocídio da população negra e a chamada “limpeza social” na intenção de esconder os setores marginalizados da sociedade.
         Portanto, este é o momento de reafirmar a UNIDADE dos que lutam, sem negar as divergências, mas avançando na construção fraterna com a esquerda, mesmo frente aos seus inúmeros limites e erros, aos quais estamos todos sujeitos nesse período histórico.
Cabe a nós, estudantes de educação física, inseridos junto aos Diretórios e Centros acadêmicos e/ou coletivos organizados, nos somarmos a essas construções coletivas nas ruas. Nos utilizarmos da Campanha “Dos Megaeventos eu abro mão!” enquanto uma ferramenta de diálogo, debate e mobilização em torno dessa pauta, a fim de que cada dia mais engrossem as fileiras dos que acreditam que somente com organização e luta construiremos outro futuro possível.
.“DOS MEGAEVENTOS EU ABRO MÃO!”
EXECUTIVA NACIONAL DE ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

sexta-feira, 14 de março de 2014

quinta-feira, 13 de março de 2014

#COPApraQUEM?

Vídeo: Cartão Vermelho para a Copa 

“A Copa das Copas”, essa é a frase que insiste em sair dos corredores do Planalto e nas redes sociais da presidenta que um dia lutou contra a ditadura e o grande capital. A Copa do Mundo do Brasil é um sonho antigo e defendido pela grande mídia, que obviamente visava os seus patrocínios multimilionários para o pré e todo período de realização do evento.
)




#COPApraQUEM?

Vídeo: Cartão Vermelho para a Copa 

“A Copa das Copas”, essa é a frase que insiste em sair dos corredores do Planalto e nas redes sociais da presidenta que um dia lutou contra a ditadura e o grande capital. A Copa do Mundo do Brasil é um sonho antigo e defendido pela grande mídia, que obviamente visava os seus patrocínios multimilionários para o pré e todo período de realização do evento.
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sexta-feira, 7 de março de 2014

SEDF convoca para a prova de títulos

SEDF divulga resultado definitivo da prova objetiva para 79 mil inscritos

Sílvia Mendonça - Do CorreioWeb
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF), por meio do Diário Oficial local, divulgou o resultado definitivo da prova objetiva do concurso de professores da Educação Básica, realizadas no dia 8 de dezembro de 2013. Também foi feita a convocação dos aprovados para a próxima etapa, a avaliação de títulos. O Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) é a banca organizadora. A publicação pode ser conferida a partir da página 71 do DODF.

Ao todo, 79.239 se inscreveram no concurso público que oferta 804 vagas. Os candidatos tiveram que responder questões sobre língua portuguesa, conhecimentos pedagógicos, atualidades, noções de direito administrativo, Lei Orgânica do DF e conhecimentos específicos.

Trata-se de um dos concursos mais aguardados do ano, a concorrência media é de 97 por vaga. A especialidade que conta o maior número de participantes foi a de professor de educação básica (jornada de 40 horas) - atividades, com 36.302 inscritos.

As 804 vagas são destinadas às áreas de artes cênicas/teatro, biologia, educação física, enfermagem, filosofia, física, geografia, história, informática, espanhol/inglês/francês, matemática, música, nutrição, química, sociologia, telecomunicações, entre outras. O salário é de R$ 4.343,18, para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, e de R$ 1.764,42, para carga de 20 horas por semana.

Os aprovados na prova objetiva ainda serão submetidos à avaliação de títulos e de experiência profissional.